A votação da ordem de afastamento do deputado federal paraibano Wilson Santiago (PTB), será pautada para a sesão lçegislativa do dia 3 de fevereiro, data do retorno aos trabalhos da Câmara dos Deputados.
Afastado do cargo desde o dia 21 de dezembro, por decisão do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), Wilson terá a medida avaliada pelo poder legislativo, que poderá apoiar ou não a decisão do ministro, que teve como base a investigação da Operação Pés de Barro, da Polícia Federal, que apura superfaturamento em obras no interior da Paraíba.
As investigações da Operação Pés de Barro apuram pagamentos de (“propina”) por parte do parlamentar, decorrentes do superfaturamento das obras de construção da “Adutora Capivara”, sistema adutor que deve se estender de São José do Rio do Peixe/PB a Uiraúna/PB, no Sertão da Paraíba.
As ordens de busca e apreensão, prisão preventiva e suspensão do exercício de funções públicas foram expedidas pelo ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal – STF, tendo em vista a previsão constitucional de foro por prerrogativa de função de um dos investigados, que é o deputado federal Wilson Santiago, o qual foi afastado do cargo pelo Supremo.
Em nota, o deputado federal Wilson Santiago declarou que o delator George Ramalho, que levou seu nome à Operação Pés de Barro, “busca a todo momento, construir relações que possam nos implicar de forma pessoal e criminalizar o trabalho parlamentar.” Ainda segundo Wilson, o empresário delator quer ter favorecimento pessoal e evitar condenação fazendo a delação premiada.
Blog do Jordan Bezerra
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