segunda-feira , 28 abril 2025
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Vereadores de Patos terão que se reagrupar para as eleições de 2020

O fim das coligações proporcionais vai provocar uma grande mexida na articulação dos atuais vereadores que disputarão vaga na Câmara Municipal de Patos nas eleições de 2020.

 

Com a impossibilidade de junção de forças entre as legendas, caberá aos partidos a formação de grupos de até 26 candidatos na disputa proporcional, respeitando o limite de 30% das vagas normalmente destinadas as mulheres, e que em muitas vezes eram destinadas a candidaturas “laranjas”, que muitas vezes não somavam sequer o próprio voto.

Outra questão que entra em cena é a formação dos novos grupos de pré-candidatos, que na maioria das vezes não aceita medir forças com os atuais detentores de mandato, o que forçará os atuais vereadores a buscarem alternativas para de filiação para poder viabilizar a disputa pela vaga. 

Dos 17 vereadores que ocupam a cadeira atualmente, apenas Ranieri Ramalho, que atualmente é suplente de vereador, disputou a eleição pelo então PMDB e atualmente está sem partido. O titular da vaga é o prefeito interino Ivanes Lacerda, que continua no MDB e não irá concorrer no próximo ano.

De 2016 para cá, alguns partidos se esvaziaram, surgiram novos partidos e outros não dispõem de quados suficientes para a formação de um bom grupo de candidatos, para disputar uma eleição que promete um cenário bastante acirrado.


No MDB, temos as vereadoras Nadir, Fátima Bocão e Tide Eduardo, mas que terão certa dificuldade para formar um grupo de 26 candidatos em 2020, uma vez que o forte PMDB existente em 2016 encolheu de tamanho.

Já os vereadores Ramon Pantera, Dito, Suélio Caetano e Capitão Hugo, foram eleitos em 2016 pelo PTN, hoje (PODEMOS), e deverão migrar para uma nova legenda, considerando que o grupo de pré-candidatos do Chapão da Verdade, não aceita concorrer com nenhum detentor de mandato.

O PRB dos vereadores Sales Junior e Jefferson Melquíades, é um partido de pouca representatividade em Patos e enfrenta problemas na formação do grupo de 26 candidatos.


Situação parecida com Diogo Medeiros, (PSB), Edjane Araújo, (PRTB), Ferré Maxixe, (DEM), Goia e Gordo da Sucata, (PV), Toinho Nascimento e Cambirota, (PSDB), que se enfraqueceu após o afastamento do prefeito Dinaldinho, em 14 de agosto de 2018.

O único partido que já está trabalha uma articulação no momento parece ser o PCdoB, da vereadora Lucinha Peixoto, fato que permitiria a parlamentar, talvez, condições pouco melhores que as de seus colegas, para tentar o seu terceiro mandato no legislativo patoense.


Nos bastidores da política de Patos, muito se comenta sobra a formação de um bloco de candidatos formado por vereadores e ex-vereadores patoenses, que disputaria entre si o direito de continuar na vida pública, representando a população patoense no poder legislativo, enquanto que candidatos estreantes ou de outras candidaturas e sem mandato, formariam os demais blocos.

 

 

Blog do Jordan Bezerra

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