O vereador Alexandre do Sindicato (PSD) divulgou nota nesta quinta-feira (20) demonstrando surpresa diante da repercussão dada a um trecho de sua fala na tribuna durante a sessão de ontem (19), na Câmara Municipal de Campina Grande, a respeito da vacinação contra Covid, onde declarou não ter pressa em tomar a vacina e que era mais favorável a continuar usando uma terapia com medicamentos naturais e remédios sem eficácia comprovada.
“Sou totalmente avesso. Sou mais ivermectina, azitromicina, chá de hortelã e limão galego. Quem quiser tomar minha vacina, vá a frente. Pode se vacinar, pode fazer testagem”, disse na ocasião.
Alexandre, entretanto, afirma que estava sendo irônico em suas declarações, feitas enquanto falava sobre o trabalho de organização realizado pela prefeitura para o atendimento das pessoas a serem vacinadas.
“É claro que não sou contra a vacina, pelo contrário, em breve espero tomar a primeira dose, até porque tenho comorbidades. É evidente que sou defensor da vacinação. Não por acaso sou um vereador que todos os dias estou acompanhando o trabalho da Secretaria de Saúde, ouvindo as pessoas, buscando colaborar com eventuais ajustes no processo. Não por acaso fiz falas pedindo prioridades na vacinação para categorias como os garis”, disse.
Alexandre ainda relatou que sua declaração foi colocada dentro de um contexto completamente diferente, que não poderia aparecer no vídeo que está sendo divulgado.
“O vídeo não mostra o contexto da minha fala, pois estávamos conversando entre vereadores no plenário, um pouco antes, sobre o medo de ter reações decorrentes da vacina, como tem acontecido com muita gente, e foi nesse sentido que fiz o comentário, em tom irônico e exagerado, por causa do medo das reações. Pode-se perceber até pelas minhas expressões faciais que se tratava de uma ironia”, frisou.
Alexandre do Sindicato confirmou reconhecer que o comentário, sem a compreensão do contexto, pode gerar interpretações equivocadas, razão pela qual lamenta o ocorrido, destacando, no entanto, sua postura de esforço e trabalho para auxiliar a população de Campina Grande em meio à crise da pandemia como um testemunho daquilo que realmente pensa e defende.
“Lamento se a ironia foi mal interpretada, mas não admito que esse fato seja usado, como está acontecendo, por alguns que na verdade odeiam o nosso trabalho e a pauta que defendo, pois sou um vereador que jamais se acovardou, que mesmo tendo comorbidades graves não fiquei um único dia dentro de casa, porque jamais deixaria de atender ao chamado das pessoas. Meu trabalho fala mais que palavras mal entendidas”, afirmou.
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