O pré-candidato a governo do estado Veneziano Vital esteve visitando a cidade de Patos, neste sábado, dia 18 de junho, e, na oportunidade, o Blog do Jordan Bezerra conversou com o pré-candidato, que falou sobre vários temas, inicialmente, sobre a receptividade do sertão, o apoio do presidente Lula, da formação de sua chapa majoritária e também da crise de combustíveis no país.
“A cada dia que passa eu me sinto mais entusiasmado e feliz, não apenas pelas respostas, não apenas pelas demonstrações de confiança dos amigos da região de Patos e do sertão, como também de outras regiões, como por exemplo, ontem mesmo estávamos no Curimataú sendo recepcionados em Baraúna, em Barra de Santa Rosa, e o que eu noto são as reações favoráveis, positivas, de quem entende qual é essa nossa proposta, que é uma mensagem efetivamente de mudança, de trazer de volta à administração estadual competência, operosidade, eficiência, planejamento. O que nós estamos vendo enquanto paraibanos é um estado paralisado, perdendo vigor, capacidade de competitividade, capacidade de prestar serviços públicos que alcancem os cidadãos, o que nós estamos assistindo é um governo de paralisações, um governo que se notabiliza por lançar licitações sabendo que as mesmas não chegarão ao seu ponto final.”
Veneziano falou da representatividade que tem a declaração de apoio do pré-candidato à presidência da república Lula, que ratifica seu apoio direcionado unicamente a ele.
“O presidente Lula já tinha dito que o compromisso dele, é um compromisso comigo para governador, e compromisso com Ricardo Coutinho para o Senado. Esse encontro nosso mais recente, há uma semana, deu ao presidente a chance que ele queria de mais uma vez transmitir aos paraibanos do seu apoio. Ele até dizia, Veneziano, Ricardo, definam a data para que eu esteja com vocês para esse lançamento, porque afinal de contas o meu compromisso é com vocês. Desde o final do ano é de conhecimento da população paraibana o seu compromisso, e é um compromisso não por força das relações pessoais, mas sobretudo na confiança de quem como presidente da república sabe que nós enquanto governador do estado vamos ter um pareceria de grandes realizações. Vamos trazer de volta programas para a segurança alimentar, investimentos na agricultura familiar, nas moradias, nós vamos fazer com que os investimentos nos recursos hídricos, ele disse de viva-voz a mim e a Ricardo Coutinho que se compromete em colocar prioridade, já no início da sua gestão, o terceiro eixo para o Vale do Piancó, que é a região que carece, para que nós resolvamos em definitivo a questão relativa à transposição do São Francisco. Então eu fiquei muito feliz politicamente.”
Questionado acerca da formação de sua chapa majoritária, que deixa espaço para a vaga de vice, o pré-candidato afirmou que ainda não há uma definição efetiva, e o que busca para a sua chapa é o equilíbrio, que depende dos parceiros escolhidos, das colaborações, dos ideários, e da ação administrativa de cada um. Segundo ele, esses critério devem ser levados em conta, para resolver essa formação. Veneziano afirmou que entre MDB e PT há inúmeros nomes competentes, e de força política para compor sua chapa. O pré-candidato afirmou que no início do mês de julho esse debate será provocado, para enfim decidirem a formação da chapa.
Já sobre a questão administrativa do nacional, focando na crescente do valor do combustível, sobretudo com o aumento recente no Diesel e na Gasolina, e questionado se o problema estava na Petrobras, Veneziano negou, e disse que a empresa tem sim solução, o que falta é um poder administrativo forte, capaz de recuperar o país .
“A política de preços que a Petrobras tem se utilizado é uma política estabelecida por quem está na presidência. Quando nós votamos o PLP 18, estabelecendo a alíquota máxima de 17%, transformando combustíveis, telecomunicações, energia, transportes, em serviços essenciais, nós não poderíamos estar crentes de que essa medida iria baixar, tanto verdade o é, que ao passar uma semana, você já tem um novo aumento de 5% de gasolina e 14% do diesel. O ponto central encontra-se na paridade ao dólar. Quando esse governo estabeleceu que o preço vai ser equiparado ao dólar internacional, você eleva tudo, você tornou a nossa economia dolarizada, porque você está comprando desde o petróleo cru, como também importando derivados. As nossas refinarias que deveriam estar sendo utilizadas para refinar o nosso petróleo, autossuficientes como nós somos, estão sem ser utilizadas na medida do que poderiam, porque as empresas autorizadas pela Petrobras compram produtos derivados dele fora do país, com o dólar, não é como real. Então isso termina por gerar todos esses solavancos, e todas essas pressões inflacionárias. A solução está em você tocar diretamente na ferida, a identificação da causa para que nós estejamos assim é porque nesses últimos três anos e meio se fez uma opção de estabelecer paridade de preço internacional.”
Por fim, ele afirmou que os estados podem questionar a constitucionalidade do projeto de lei que estabelece os 17% como alíquota máxima, e é muito provável que essa discussão ganhe o conhecimento do Supremo Tribunal Federal, porém o resultado final não pode ser atencipada. Segundo Veneziano, o que pode ser previsto é que não será essa medida que solucionará essa questão, mas sim a chegada do presidente Lula, que já se comprometeu em não permitir que a política de paridade de preços continue, fazendo a economia tornar-se “brasileirada”.
Veneziano destacou ainda que já visitou diversos municípios da Paraíba, e que pretende visitar a todos. Afirmou que espera que até agosto possa realizar esse plano, mas caso não consiga, precisará tirar uma licença do seu cargo, a fim de dedicar-se um período à sua campanha.
Blog do Jordan Bezerra
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