Patos começa cá dentro de mim e vai até o limite com o fim do mundo. Uma distância que não é medida em quilômetros, mas em “lonjuras de amor”. Mesmo quando precisamos nos ausentar, ela não sai de nós. O lugar onde nascemos, torna-se um vínculo indissociável. E queremos tanto bem que qualquer lembrança nos alegra. Encontrar um conterrâneo é renovar as expectativas. Onde quer que estejamos, dizemos com orgulho: “sou patoense”.
A nossa Patos, querida e pujante, completa, em 24 de outubro, 116 de elevação de vila à categoria de cidade- Tendo muito o que comemorar. Afinal, Patos é cada um de nós – como nossos medos e becos – lutas e ruas – prédios e acertos – casas e erros – pessoas e vitórias. Derrotas, nunca! Sorriso – criança – futuro…
E isso, talvez seja do que realmente precisamos: melhorar a autoestima. Infelizmente, a cidade vive uma instabilidade política que está deixando a todos apreensivos. Vemos surgir salvadores da pátria, o que é extremamente perigoso. Mas, não podemos esquecer que só quem pode nos tirar dessa situação (vexatória) somos eu e você.
Devemos parar de nos comportar como derrotados. É burrice apregoar o quanto pior melhor. A propagada que devemos fazer é de uma cidade em processo de recuperação. Exigir respeito é o mínimo. Que desfraldemos a bandeira da indignação. Mas para isso temos que exercer o papel de cidadãos livres e conscientes – E é cumprindo com esses deveres que teremos moral para cobrar os nossos direitos, sem esperar acontecer.
Acreditar torna tudo possível. Somos merecedores de dias melhores. Alguém duvida? Que comecemos mudando a nós mesmos. A fé é o caminho! A hora é agora! Reaja, Patos!
Misael Nóbrega de Sousa
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