O filósofo Epícuro diz que: “Enquanto somos a morte não existe e quando ela passa a existir, nós deixamos de ser”. Uma definição consoladora, para quem pensa que a morte dói.
“O que dói é esse resto de vida”.
Resistimos bravamente as armadilhas da mente que desvia o nosso coração de Deus. Só o amor vence a morte.
Prantear o defunto é um dever de luto e é também o respeito a si mesmo. Uma vez morto, não mais será sopro.
Eu já enterrei meu pai, posso enterrar qualquer um. Experimentei de todas as dores e digo: Nada se compara a indiferença.
Como pode alguém ser enterrado como indigente?. Não há velório, choro miúdo, oração…
Ser e não ser!
Que tristeza, meu Deus! Deitará à sepultura alguém “que passou pela vida em brancas nuvens e em plácido repouso adormeceu…”
Passou pela vida e não morreu.
Sepultada numa vala comum, na calada da noite, como se fora uma cerimônia pagã. Ninguém da família fez questão do corpo, Deus que reclamou a sua alma.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo… eu encomendo o corpo:
– Rosenilda Teixeira de Lima, criada pelo mundo e atropelada ao atravessar uma rua, tenha piedade de nós.
*Misael Nóbrega de Sousa
Deixe um comentário