Alguém disse: “Patos tem jeito, só precisa de um prefeito” – Esse bordão é usado por aí afora, nas campanhas eleitorais, trocando-se apenas os nomes das cidades.
Mas, eu fico aqui a “pensar com os meu botões”, surfando na onda do lugar comum (e “surfar na onda” é também um clichê, assim como “pensar com os meus botões”)… – Ao invés de um, nós tivemos três prefeitos de 2016 pra cá, e pode ser que tenhamos um quarto, caso o vereador Sales Júnior, que assumiu interinamente a prefeitura, resolva tentar a reeleição no parlamento mirim, – O que seria “felomenal” como diria Giovanni Improtta, de Senhora do destino.
E sabe o que é mais incrível? Cada um interino que entra, muda tudo: de “cabo a rabo”. E o que era instabilidade, vira algo inominável, para não dizer inenarrável, que é mais ou menos a mesma coisa; mas, eu, assim como ofélia, “só abro a boca quando tenho certeza” – E por falar nisso…
– Patos tem jeito, sim! – Muito embora, a solução não é um prefeito, o que está mais que provado, “ora bolas”… – Tivemos três e poderemos ter um quatro. “Tô certo ou tô errado”, sinhozinho Malta?.
Vamos descer dos palanques… – O que falta é vergonha, como diria Boris Casoy… – Os inquilinos do palácio Clovis Sátiro não podem pensar como reis – Eles são instrumentos de passagem. O povo não lhes deu direito algum… – E o povo é soberano, “mesmo sem querer querendo”. E, por isso, não deve ser oprimido. Quem entra, quem sai; quem chega, quem vai… – O que eu sei, e eu “só sei que nada sei”… – O prefeito afastado é Dinaldo Filho, o interino é Sales Junior, o que renunciou foi Bonifácio Rocha, o próximo pode sair da Câmara… – Até que você dê um basta nisso!! Não agradeça, não se encante, indigne-se, brigue, aborreça-se… – mas, cresça!
De todas as atribuições de um prefeito, nenhuma delas é maior que a sua. – “E o salário ó”.
Misael Nóbrega de Sousa
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