A ativista bolsonarista Sara Fernanda Giromini, conhecida como Sara Winter, teve a filiação ao DEM cancelada pela direção do partido nesta terça-feira, 2. Ela era filiada desde abril de 2018.
O líder do DEM na Câmara, o deputado federal paraibano Efraim Filho, minimizou a expulsão da militante bolsonarista. “Ela já não participa mais do Democratas. Pertence ao Aliança. O ato de desfiliar será mera formalidade”, disse Efraim a O Antagonista.
Aliança pelo Brasil é o partido que será comandado pela família Bolsonaro, mas ainda não saiu do papel.
De acordo com nota oficial divulgada pelo DEM, Sara descumpriu “deveres éticos previstos estatutariamente”. “É importante ressaltar que o Democratas repudia, de forma veemente, quaisquer atos de violência ou atentatórios ao Estado de Direito, ao Regime Democrático e às instituições brasileiras”, informou o partido em comunicado assinado pelo presidente, ACM Neto.
A líder do grupo conhecido como 300 pelo Brasil, formado por bolsonaristas radicais, foi um dos 29 alvos da operação da Polícia Federal que cumpriu mandados de busca e apreensão de investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito do inquérito sobre fake news. Os acusados são apontados como autores de notícias falsas e ameaças aos ministros da Corte.
Em reação à “visita” de policiais federais em sua casa, Sara distribuiu ameaças contra o ministro Alexandre de Moraes e disse que iria “trocar socos” com ele. O Ministério Público Federal abriu inquérito para investigar as ameaças.
Nesta segunda-feira, 1º, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), entrou com um pedido de instauração de inquérito contra a ativista para a apuração de 31 supostos crimes de difamação e um de ameaça feitos a Doria por meio de publicações no Twitter.
Parlamento PB
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