O salário mínimo está passando por previsões que ainda não definiram qual será o seu valor em 2021. O salário mínimo é corrigido de acordo com a inflação do ano, e por causa da pandemia, este índice está mudando bastante.
Se formos observar o mês de março e abril, a variação de preços que chegou ater níveis baixos desde quando começou o Plano real. Porém, agora no final do ano, a inflação vem registrando níveis altos.
Muita coisa aconteceu em 2020, que acabaram influenciando a inflação e forçando economistas e governo a revisarem as projeções do ano. Só para detalhar, em 2020, dólar disparou, os alimentos estão em preços super altos.
Até agora, o Ministério da Economia já revisou algumas vezes as projeções de inflação para 2020 e de salário mínimo para 2021.
Projeção do salário mínimo
Em abril, a projeção para o salário mínimo estava em R$ 1.079 para 2021, para uma inflação que poderia ser de 3,7%, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Em agosto, esse valor foi reduzido para R$ R$ 1.067, já que a paralisia da pandemia tinha cortado a expectativa de inflação para 3,3%.
Quando chegamos em novembro, a realidade já era outra, o INPC saltou para 5,2% em 12 meses, como foi divulgado na terça-feira (8) pelo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Agora, tudo indica que para 2021, o salário mínimo deverá ser reajustado em R$ 1.092,79, de acordo com os novos números. Já o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), arredondou para cima, como geralmente é feito, indicando o valor de R$ 1.093.
A inflação deverá ser de 4,6% entre fevereiro, data do último ajuste feito, até o fim de dezembro, segundo o Dieese.
O valor atual do salário mínimo é de R$ 1.045, sendo que nenhum trabalhador formal jamais poderá receber um valor abaixo do salário base. Ele também é o piso das aposentadorias.
“As primeiras projeções foram feitas quando a inflação estava baixa, mas depois teve uma explosão de preços forte e com foco muito grande nos alimentos, que têm um peso especialmente maior para a baixa renda”, disse Ilmar Ferreira Silva, economista do Dieese.
Jornalcontabil.com.br
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