Em entrevista ao programa Tambaú Debate deste domingo, sob o comando do jornalista Wallison Bezerra, o ex-governador Ricardo Coutinho (PSB), falou pela primeira vez em televisão aberta sobre os desdobramentos da Operação Calvário, que revelou um esquema de corrupção e desvio de dinheiro público dos cofres do Governo do Estado na gestão socialista. Ricardo disse que não teme busca e apreensão, criticou a espetaculização de buscas e apreensões feitas, o “vazamento seletivo” de fatos e disse que vem sofrendo perseguição para sepultar sua imagem e atribuiu a oposição a tentativa de macular sua imagem.
“Estamos num tempo de espetaculização, de pós verdade. As pessoas estão sendo condenadas antecipadamente. Estou sendo perseguido e sempre soube que seria”, disse Ricardo Coutinho.
O ex-gestor também enfatizou não ter enriquecimento ilícito,“Eu acho que toda investigação precisa ser feita, mas sem condenar ninguém, sem espetaculização. Uma espetaculização de um mandado de busca e apreensão pode massacrar a vida de uma pessoa. Mas eu não tenho medo se alvo, abriria minhas portas. Meu patrimônio é compatível com minha renda, nunca recebi nada de ninguém”, disse.
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