segunda-feira , 28 abril 2025
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Qual a melhor solução para a segurança hídrica de Patos? Especialistas opinam.;veja

 

A cidade de Patos cresce, já é hoje sede de Região Metropolitana, polo regional de educação, ponto central de passagem entre outras regiões do estado. Não é de se admirar que com a passagem do tempo as nossas reservas hídricas se tornaram insuficientes para suportar a demanda crescente de nossa “Capital do Sertão”.


Com base nessa questão estudiosos, e pensadores do assunto começam a pensar em soluções. Entre essas possibilidades estaria a construção do quase “lendário” açude do espinho branco – reservatória que poderia ser construído nas proximidades do serrote do mesmo nome, localizado à oeste da cidade. Essa ideia seria inviável para alguns, como por exemplo, o engenheiro agrônomo Francisco Soares de Lima (Chico Velho).


Veja o seu argumento:

“A construção do açude Espinho Branco, na minha visão técnica, não resolveria a segurança hídrica necessária para Patos.

Açude

No meu particular entendimento, a bacia hidráulica desse referido açude tem uma cota de profundidade muito baixa, ou seja, uma lâmina de água muito rasa, o que predispõe a uma evaporação muito acentuada; assim sendo, num período médio de estiagem, há uma perda significativa de água, onde em se comparando com os demais mananciais, poderá observar uma relativa perda equivalente de água.


Há um projeto alternativo elaborado, do professor Lamarck, onde este sugere a transferência da bacia do Rio Cruz, através de um barramento na altura do Serrote do Espinho Branco, com a construção de um canal a desaguar no açude Jatobá. Na minha visão profissional, entendo que esse projeto demanda uma melhor vantagem, tendo em vista o menor custo, 10% do valor da construção do Espinho Branco; o melhor aproveitamento hidrológico da bacia; maior rapidez da construção; maior segurança hídrica para repor as águas dos dois mananciais: Jatobá e Farinha; menor risco de evaporação; e menor cobertura de solo, diminuindo os prováveis impactos de natureza ambientais”.


 

Engenheiro Agrônomo Francisco Soares de Lima (Chico Velho).

 

O patoense Doutor em Meteorologia, Mário de Miranda Leitão considera essa ideia (construção de um canal levando água do Rio da Cruz para o Açude do Jatobá) um pouco inviável, pois segundo ele, o rio está abaixo do açude, o que necessitaria da construção de uma obra de elevação da água, o que poderia deixar o projeto com um custo elevado.

Essa afirmação do Dr. Mário foi feita dentro do jornal radiofônico Revista dos Municípios do sábado (09), levado ao ar pela Rádio Espinharas FM 105,1, e apresentado pelo jornalista Marcos Oliveira.

Enquanto não se defini uma solução para esse problema, é torcer para chover forte e recarregar nos mananciais.

 

Patosonline.com

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