O promotor de justiça Samuel Colares, foi entrevistado nesta quarta-feira, (26), no programa 60 minutos da Rádio Arapuan, e disse que os problemas relacionados a segurança pública que vem acontecendo no município de Patos, é uma questão que envolve a administração do estado da Paraíba e do comando da Polícia Militar.
De acordo com o promotor, o Ministério Público não tem poder para determinar, por exemplo, as localidades onde devem reforçar o policiamento, pois como medida administrativa é uma ação que cabe ao poder executivo do estado e ao comando da Polícia Militar, que tem por função realizar o policiamento ostensivo em todo o estado.
Samuel Colares classificou em conversa com os apresentadores, o advogado Corsino Neto e o jornalista Paulo Costa, que a negativa dos policiais em cumprir os plantões extras pode ser classificado como uma “greve branca”, e acrescentou que a onda de crimes praticados em Patos pode estar relacionado com a vários fatores, entre eles uma possível atuação das facções criminosas, que vez por outra entram em “guerra” entre si.
Sobre a chamada “greve branca”, o promotor disse desconhecer o problema e disse que o Ministério Público em Patos só poderia se pronunciar mediante a caracterização do problema em nível local, fugindo da competência para qualquer medida judicial caso a extensão do movimento alcance os demais municípios do estado.
Em meio a entrevista, o comandante do II Comando de Policiamento Regional-CPR II, coronel Campos, participou do programa e disse que o Curso de Condutores de Veículos de Emergência é oferecido pelo Centro de Formação da PM e que o curso é para a condução de veículos de emergência.
Coronel Campos confirmou a existência de quatro viaturas atualmente, operacionalizando o trabalho de policiamento ostensivo em Patos.
Blog do Jordan Bezerra
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