Nessa quarta-feira (29), o Blog do Jordan entrevistou o último pré-candidato a prefeito da cidade de Patos, o médico Umberto Joubert (Democratas), ex-secretário de saúde do município. O médico disse ser pautado pela honestidade e trabalho e defendeu uma política sem trocas, sem favorecimentos e a divisão igualitária dos recursos públicos.
Dr. Umberto afirmou que Patos tem jeito, e que é alguém com uma nova proposta para governar a cidade. Segundo o pré-candidato, quando foi secretário, não teve as condições mínimas necessárias para exercer o seu trabalho, e que podia fazer muito mais, pois tem capacidade. Para ele, o próximo gestor da cidade tem que ter atitude, ir para as ruas e ter uma equipe qualificada.
Sobre a gestão atual, disse que o prefeito-interino Ivanes Lacerda (Republicanos) ainda “não mostrou a que veio” e o caracterizou como centralizador, sem dar autonomia aos secretários das pastas e impedindo-os de trabalhar. Fechou o assunto avaliando a gestão com “regular”.
Falou sobre a necessidade de autonomia dos poderes e os seus distintos papeis, e disse que não quer vereador em seu gabinete pedido emprego. Disse que não vai apoiar àqueles que votaram em projetos diferentes do dele, em referência ao apoio político a outros candidatos. Umberto afirmou querer respeito e parceria com a Câmara através do diálogo.
Quanto ao Governo do Estado, disse que o governador tem se esforçado, “inclusive para manter a qualidade do hospital como está hoje”. Lembrou que João Azevedo (Cidadania) esteve fazendo parte da entrega de obras na gestão anterior, enquanto secretário de infraestrutura. Defendeu o Governo, disse que o “Estado está vigilante” e que pretende estar na porta do governador cobrando.
Obras paradas
Falou que não há mágica para resolver a situação, mas que é preciso trabalho, uma equipe compromissada. Disse que tem que parar com a “política pequena, rasteira” que impede a continuidade das obras. Segundo o pré-candidato, é preciso mostrar à população o motivo pelo qual há o travamento das obras, inclusive os responsáveis pela situação. “Você não pode colocar as coisas para debaixo do tapete, tem que mostrar”, afirmou.
“É importante a questão da transparência”, por isso pretende desenvolver aplicativos que possam permitir o acesso da população aos relatórios dos gastos. Disse que há quase 28 milhões de reais em dívidas previdenciárias na cidade de Patos.
Falou que o município gasta mais de 1 milhão de reis mensais em materiais para abastecer os 41 postos de saúde, e que recebe apenas 300 mil reais. Afirmou que a solução é buscar parcerias para investimentos na área. Deu a nota de 0,5 à saúde de Patos, e disse ser “bem avaliado”.
Encerrou dizendo que um gestor não pode nem pensar em roubar, que não deve ter medo da polícia, que deve ser correto, viver de acordo com o que construiu com o seu próprio trabalho.
Blog do Jordan Bezerra
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