segunda-feira , 28 abril 2025
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Paraíba registra primeiros casos autóctones de Febre Oropouche e reforça medidas de prevenção

 

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) da Paraíba confirmou, nesta quarta-feira (9), os dois primeiros casos autóctones de Febre Oropouche no estado. A doença, transmitida pelo mosquito maruim, apresenta sintomas semelhantes aos de outras arboviroses, como dengue e chikungunya, e requer atenção redobrada para diagnóstico e prevenção.

 

Os dois casos confirmados envolvem um homem de 42 anos, residente em Campina Grande, e uma mulher de 41 anos, de Alagoa Nova, ambos com início dos sintomas no dia 1º de outubro. O homem foi atendido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Campina Grande, apresentando febre alta (39°C), dores no corpo, náuseas, cefaleia intensa e dores abdominais. Ele segue sendo monitorado pela Secretaria Municipal de Saúde, com sintomas persistentes de dor de cabeça e náuseas. A mulher foi atendida na Unidade de Saúde da Família de Alagoa Nova e, apesar de ter iniciado os sintomas no mesmo dia, encontra-se sem manifestações clínicas no momento, mas também está sendo acompanhada pelas autoridades locais de saúde.

 

O secretário de Estado da Saúde, Ari Reis, destacou em reunião com os secretários municipais de saúde que a SES está preparada para oferecer todo o suporte necessário aos municípios. “Estamos com vigilância ativa em todos os municípios da Paraíba, realizando treinamentos de equipes e capacitação nos protocolos para enfrentamento da doença”, afirmou.

 

A responsável técnica pelas arboviroses da SES, Carla Jaciara, alertou para a semelhança dos sintomas da Febre Oropouche com os de outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti e mosquito maruim, como a dengue e a chikungunya. “É fundamental que as pessoas procurem o serviço de saúde nos primeiros cinco dias de sintomas para garantir a coleta adequada das amostras”, explicou.

 

A Secretaria de Saúde também orienta a população sobre medidas preventivas, como o uso de repelentes, principalmente para gestantes, e o uso de roupas que cubram as partes do corpo mais expostas aos mosquitos. Além disso, é essencial a eliminação de criadouros, como recipientes com água parada, e a limpeza de terrenos e áreas de criação de animais.

 

Carla Jaciara reforçou que, em caso de sintomatologia suspeita, a coleta de amostras deve ser feita o mais rápido possível e as amostras encaminhadas ao Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública), que é o laboratório de referência no estado.

 

A SES também orienta a população a evitar áreas com casos confirmados e a tomar cuidados adicionais, como o uso de telas de malha fina nas janelas e portas e a redução da exposição ao mosquito, especialmente no final da tarde, horário de maior pico de atividade do vetor.

 

A vigilância continua sendo intensificada em todo o estado para monitorar a evolução dos casos e prevenir a disseminação da doença.

 

 

 

Blog do Jordan Bezerra 

Com informações de MaisPB

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