O pároco da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, em Taperoá, Cariri paraibano, Padre Fabrício Dias Timóteo, repudiou veementemente a retirada dos 10 leitos e dos aparelhos do Hospital de Taperoá.
O fato triste ocorrido na calada da noite, isso mesmo, por volta de 2h da madrugada deste sábado 4, de abril de 2020. O pessoal da Secretaria de Saúde do estado veio retirar os aparelhos e os leitos com um aparato policial, que só visto em filme americano, intimidando psicologicamente os funcionários, pacientes e até padre Fabrício, que estava lutava para que não se retirasse os equipamentos. Pois, Taperoá e região ficaram desassistidas sem os leitos e aparelhos.
Vale lembrar, que o governador João Azevedo tinha anunciar 300 novos leitos como está descrito no site do governo do estado da Paraíba, em 21 de março de 2020, veja o texto: “governador João Azevêdo anunciou, neste sábado (21), a implantação de mais 300 leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) para atender demandas de atendimento para o coronavírus, representando um investimento de R$ 30 milhões. De acordo com o gestor, a medida vai reforçar a rede hospitalar, que já reservou 270 leitos de enfermaria e 90 leitos de UTIs, anunciados no Plano de Contingenciamento”.
Uma contradição por parte do governo, visto que CRIAR é bem diferente remover ou remanejar, ou seja, tirando de uma região e colocando em outra. Pode ser aplicado aquele o velho ditado: ‘cobrindo um santo e descobrindo outro’, beneficiando regiões polo da saúde no estado como Campina e João Pessoa e abandonando o interior. A saúde sempre foi a pedra grande no sapato do governo de Ricardo Coutinho e, parece que continua no governo de João, infelizmente, haja vista as inúmeras críticas que recebe o governo diariamente do litoral ao sertão.
Segundo ele, o fato aconteceu por volta das 02h00m (duas da manhã), quando os policiais chegaram ao hospital e rapidamente agiram na retirada dos equipamentos.
Padre Fabrício Dias foi chamado pala população da cidade, e tentou manter um diálogo com os policiais, que em resposta ouviu os policiais dizerem que estavam cumprindo ordens e que ele não tinha autoridade para representar a opinião pública.
Depois de sofrer o uso da força policial, Padre Fabrício decidiu gravar um vídeo repudiando a decisão do governo, bem como a atitude dos PMs. Assista;
Blog do Jordan Bezerra
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