Para quem esperava o Fluminense favorito, pelo que jogou e a boa vantagem que construiu no Rio de Janeiro, o Olimpia mostrou que Libertadores não se ganha de véspera.
O Tricolor não foi ao Defensores del Chaco para jogar, se retrancou durante os 90 minutos e foi castigado pelos paraguaios, que ganharam por 2 a 0 com gols de Recalde e Paiva. Placar que reverteu a desvantagem e levou a disputa para os pênaltis, onde o goleiro Olveira, que é reserva, virou herói.
Enquanto Willian Bigode e Felipe Melo pararam no goleiro, o “Rei de Copas” converteu todas as quatro cobranças e segue para a fase de grupos, em busca de sua quarto título. Eliminados, os brasileiros vão para a Sul-Americana.
Com o resultado, o Olimpia confirmou a fama de algoz do Fluminense. O time paraguaio já havia eliminado o Tricolor na Libertadores de 2013 e volta a repetir a dose nove anos depois. No retrospecto geral do confronto, os paraguaios somam duas vitórias, um empate e uma derrota.
Os jogadores do Fluminense saíram na bronca com a arbitragem por um gol anulado de David Braz no início do jogo, quando o placar ainda estava 0 a 0. Após cruzamento, a defesa paraguaia afastou, e a bola bateu no zagueiro tricolor.
O árbitro chileno Roberto Tobar assinalou toque de mão no lance, para revolta do camisa 44: “O árbitro foi muito infeliz de anular um gol legítimo, no qual não pegou no meu braço, pegou no meu peito. Todo mundo viu, uma vergonha o que ele fez”.
Globoesporte.com
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