segunda-feira , 28 abril 2025
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“O que falta é credibilidade nos políticos de Patos”, diz Professor Jacob, em entrevista ao Blog do Jordan Bezerra

 

O professor e pré-candidato a prefeito de Patos-PB, Jacob Silva Souto(Rede Sustentabilidade) foi entrevistado pelo jornalista Jordan Bezerra, na noite desta sexta-feira, dia 24, na série de entrevistas com os possíveis prefeitáveis do município. Professor Jacob foi interrogado por 1h e respondeu a 10 perguntas formuladas pela equipe do Blog do Jordan Bezerra.

 

Professor Jacob é engenheiro agrônomo, mestre em produção vegetal, doutorado UE paulista Botucatu (doutor em agronomia). Foi professor da rede estadual de ensino por 11 anos, 7 anos ministrando em colégio de feiras, e começou a trabalhar com 20 anos de idade. Em 2018 foi candidato a deputado federal. Ele disse que “as pessoas estão enxergando uma renovação [política] em Patos”.

 

Professor Jacob Souto (REDE) justificou por que quer ser prefeito de Patos. Segundo ele, conhece a realidade de Patos há 27 anos, pois vem participando de várias visitas à zona rural, tem amigos no campo; trincheiras, Santa Gertrudes. Desde 2016, veem mostrando que o prefeito tem que ter planejamento. Tem um programa de governo com ações de médio e longo prazo. Ele disse é preciso ter coragem e tem que ser ousado. “Eu gosto de tentar desafios. Quero ser o prefeito constitucional de Patos”, afirmou Jacob.

 

Com relação à avaliação dele sobre a atual gestão, com o prefeito interino Ivanes Lacerda, ele disse que a atividade de avaliar é do povo, mas fez questão de tecer grandes críticas à atuação do interino.

 

“Quem deve avaliar é o povo. O prefeito interino tem seus pontos positivos e negativos. Como ponto negativo, temos os servidores públicos. Tudo que existe de ruim em Patos cai nos servidores públicos. Como futuro prefeito, iremos valorizar os servidores públicos. Temos que qualificar o servidor público. Na minha gestão, 50% das vagas do executivo serão ocupadas por servidores públicos. A cidade está abandonada, lixo na rua, mato nas calçadas, buracos, animais soltos na rua, buraqueira na rua”, criticou Professor Jacob.

 

Sobre a gestão de João Azevêdo, ele disse que não há mais tempo para trabalhar. Restam dois anos de governo, a partir de março já começa a candidatura. “Se até esse momento não ouve iniciativa em contemplar. Patos, o que podemos esperar nos próximos anos? Ano passado eu lembro, o governador prometendo centro de convenções em Campina Grande. Porque não ser feito em Patos também? Porque não ser feito um hospital de Trauma no sertão? Há uma dívida por parte do Governador com nossos municípios.

 

Falou que os três poderes têm que trabalhar em harmonia. A câmara tem que legislar, acompanhar o que está sendo feito na cidade, discutir na câmara, apresentar projetos e assim por diante. A relação entre o executivo e o legislativo faz com que a cidade cresça. Ele disse que sendo eleito, nenhum vereador eleito será convidado para ser secretário, e que 50% do secretariado será preenchido por servidores públicos.

 

“O que falta em Patos é credibilidade dos políticos. São necessários projetos de qualidade para buscar recursos lá fora. Nenhum prefeito que passou havia um planejamento para Patos. Temos uma equipe muito boa, com um projeto para Patos. O aterro Sanitário é algo que precisa ser estudado. Não pode colocar em qualquer lugar. Queremos parcerias com governo estadual, federal para aproveitar o entulho do Município”, explicou o pré-candidato.

 

Sobre a famosa ‘Caixa Preta’ de Patos, afirmou:

 

“quem não pode com o pote não pega na rodilha. Não entendo porque os prefeitos não fizeram auditoria quando entraram. Isso não é perseguir ninguém. Eu quero olhar para frente. Eu cumprirei tudo de acordo com a legislação. Isso é normal no serviço público. O que não pode é dizer que não fez porque fulano não deixou dinheiro”.

 

Criticou a saúde de Patos, embora tenha parabenizado o trabalho dos profissionais da área. Disse que Patos não zela pela estrutura que tem, pois falta gestão. “O trabalho dos funcionários é nota dez. São a espinha dorsal. Quando vamos para a saúde em si, a nota baixa muito”.

 

Denunciou que faltam equipamentos, medicamentos mais simples, recursos não estão sendo bem administrados. Defendeu a criação do Hospital de Campanha e disse que foi um dos primeiros a falar no assunto.

 

Perguntado sobre o que o prefeito eleito não pode fazer ao assumir a gestão, ele disse que não deve infringir o código do servidor público e citou os princípios que irão reger sua administração, caso seja eleito. “Eu quero manter a candidatura e que ela seja abraçada pela população de Patos. Não quero só ter um título. Quero ver a população gratificada por uma gestão de qualidade”, finalizou o candidato da REDE.

 

 

Blog do Jordan Bezerra

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