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Na Alemanha, João Azevêdo fortalece parceria de instituto com a Paraíba para criação de plástico biodegradável

O projeto é o desdobramento de uma descoberta de pesquisadores na Paraíba que substituíram produtos de bases petrolíferas na composição do plástico por produtos naturais


No último dia da missão dos governadores do Nordeste na Europa, João Azevêdo esteve na Alemanha e destacou a importância do fortalecimento de parcerias, principalmente, na área da tecnologia. Na ocasião, ele lembrou que a Paraíba já desenvolve, em conjunto com o instituto alemão Fraunhofer, um projeto inédito para a criação de plástico biodegradável.


“A Paraíba já tem um contrato de mais de € 1 milhão com o Instituto Fraunhofer que faz uma pesquisa única no Brasil em biomateriais, a partir dos óleos de soja e de linhaça e do sisal, para que possamos substituir e criar um plástico biodegradável”, ressaltou o governador João Azevêdo.


O projeto é o desdobramento de uma descoberta de pesquisadores na Paraíba que substituíram produtos de bases petrolíferas na composição do plástico por produtos naturais, como o óleo da soja ou da linhaça e a mistura com o sisal para dar maior consistência ao novo material, mantendo as mesmas propriedades exigidas na utilização comercial, com a diferença de não atacar a natureza, como os plásticos atuais.


A realização da pesquisa é viabilizada na Paraíba pela Secretaria de Estado da Educação, Ciência e Tecnologia (SEECT), onde são investidos cerca de €140 mil pelo Governo do Estado, via Fundação de Apoio à Pesquisa da Paraíba (Fapesq) e €1 milhão por parte do Instituto Fraunhofer (IFAM), com sede em Bremen.


O projeto também conta com a participação da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), além de parceiros institucionais como a Fapesq, o INVENT GmbH, nova-Institut GmbH, Rabe design & engineering GmbH e a parceira comercial no Brasil, Sisal Gomes.


O apelo sustentável do produto chama a atenção da indústria automobilística no Brasil e na Alemanha. Os pesquisadores trabalham para que o material tenha uma vida útil entre 20 e 30 anos, que é o período previsto de uso de um veículo, e seja tão resistente quanto o plástico atual, que usa o petróleo na composição.


O novo plástico biodegradável poderá ser usado na fabricação de outros produtos, o que o diferencia das bases petrolíferas e de outras substâncias, que tornam o plástico comum perene na natureza e não reciclável.


 

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