segunda-feira , 28 abril 2025
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Municípios da região de Patos realizam levantamento de índice de infestação do Aedes

 

Durante esta semana os municípios da 6ª Região de Saúde, com exceção de Patos, realizam mais um Lia/Lira, Levantamento de Índice Rápido,  monitoramento de infestação predial do mosquito Aedes aegypti, transmissor em nossa região das arboviroses dengue, zika e chikungunya. Em Patos a programação para essa ação está agendada para a próxima segunda-feira 14.


 O novo levantamento torna-se importante, especialmente devido às chuvas que caíram recentemente, para que a Vigilância Ambiental compare os números e acompanhe com maior proximidade o plano de contingência de cada localidade. No último Lia/Lira de 2018, finalizado em 31 de outubro, vários municípios da região de Patos apresentaram dados bastante preocupantes, com médio e alto risco de infestação.


O plano de contingência para controle do Aedes, no qual constam as atividades propostas pelo município no combate ao mosquito e controle das doenças por ele provocadas, precisa ser entregue até a próxima sexta-feira 11. Ele será parte integrante do Plano Estadual, um conjunto de ações pactuadas para o enfrentamento do transmissor da dengue, zika e chikungunya.


Sisagua

Na próxima quinta-feira acontece mais um encontro da Vigilância em Saúde da 6ª GRS. Será um momento de avaliação dos sistemas de informação, dos números apresentados pelos municípios no exercício 2018 e as atividades desenvolvidas por eles. Um dos assuntos a ser trabalhados nessa reunião será o Sisagua – Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da àgua para Consumo Humano. Ele gerencia os riscos à saúde, através de monitoramento da qualidade da água consumida pela população, sendo uma das ações de prevenção de agravos e de promoção da saúde, como previsto na Lei 8.080/90.


Apesar da importância desse monitoramento das águas para consumo, alguns municípios não estão enviando as amostras para análise ao Laboratório Municipal de Patos, que é referência para 31 municípios da 6ª e 11ª GRS, inclusive não realizam um exame simples, o cloro residual livre, que não precisa ir ao laboratório e que demonstra a quantidade de cloro da água.


Ano passado foram realizadas 1.783 análises de água no Laboratório de Patos, quando o previsto seria algo em torno de 2.400, aproximadamente. O ciclo de secas prolongadas gera intermitência no abastecimento d’água, leva a população no Sertão, em especial da zona rural, onde geralmente não há saneamento básico, a consumir água de diversas fontes, que precisam ser monitoradas para evitar doenças. Dejetos humanos são uma das maiores preocupações. Para a área rural o governo distribui com os municípios hipoclorito de sódio, que atua na eliminação as bactérias da água. Mas a orientação da educação e saúde da 6ª GRS é que a população rural, que não possui o sistema de distribuição de água pela Cagepa, filtre e ferva todas as águas para consumo oriundas de fontes não tratadas. 


 

Marcos Eugênio / Assessoria 6ª Regional de Saúde 

 

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