segunda-feira , 28 abril 2025
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Motoboy que supostamente foi atingido por açaí fecha acordo com agressora, mas não divulga nome nem detalhes

 

O jovem entregador de Patos que supostamente foi atingido por um açaí, na última sexta-feira (24), que teria sido lançado contra ele por uma cliente, anunciou que o caso está encerrado. Elias Medeiros Guedes disse que, juntamente com sua advogada, Leyliane Carla de Araújo Costa, firmou um contrato com a agressora, que assumiu o seu erro e acodou pagar o valor de R$ 5.000,00 em danos morais, divididos em três parcelas, a primeira em 28 de fevereiro, e outras duas em março e abril.  

 

Elias disse que foi atingido por um açaí porque a cliente não gostou do estado do produto no momento da entrega e também por conta da demora, justificada por ele como sendo causada pela chuva. 

 

O jovem disse que firmou um acordo com a agressora, que pagou o valor, desde que sua identidade não fosse revelada e o caso, encerrado imediatamente. 

 

Elias, entretanto, se recusou a fazer um Boletim de Ocorrência contra a suposta agressora, mas foi à delegacia prestar esclarecimentos sobre o que teria acontecido. Os amigos entregadores estão duvidando de que a agresão tenha, de fato, acontecido, uma vez que nenhuma empresa ligada ao ‘Quero Delivery’ teria acionado o jovem para uma entrega no dia e horário divulgados pelo jovem. Segundo um entregador, Elias estava na profissão há cerca de 15 dias. 

 

Imagens do contrato de seis cláusulas, divulgadas por Elias, mostram o nome do advogado de defesa da jovem, Luiz Victor, e sobre a agresora diz apenas que ela mora Rua Rosa Figueiredo, no bairro Jardim Guanabara. 

 

O delegado da Polícia Civil de Patos Manoel Martins comentou o caso. Ele disse que a própria Políci Civil procurou Elias para esclarecer sobre o suposto crime, tendo em vista a grande repercussão que tomou. Segundo ele, para que o fato fosse confirmado como crime, Elias deveria ter registrado um Boletim de Ocorrência contra a possível agessora, mas na delegacia ele se recusou a apresentar qualquer informação que pudesse identificar a pessoa que o agrediu. 

 

“Nesse caso, o Elias teria que ter vindo à delegacia fazer um B.O, e com esse B.O entrar com uma queixa-crime com seu advogado, contra a pessoa que lhe agrediu. Passados esses 5 (cinco) dias, hoje ele compareceu na delegacia, prestou as declarações, disse que não quer representar contra a possível agressora, não quis informar o nome, não quis informar o endereço, e bem como não quis declinar o nome da empresa que enviou o pedido”, comentou Manoel Martins.

 

Desde que o fato foi divulgado, Elias vem mantendo sigilo das informações acerca do caso. Após várias especulações, o caso parece ter sido findado. 

 

Veja o contrato na íntegra abaixo:

 

Blog do Jordan Bezerra | Policial       

Com informações do Patos Online 

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