segunda-feira , 28 abril 2025
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Michel Temer prevê reforma da Previdência concluída até março

O presidente Michel Temer afirmou nesta quarta-feira (31) que “acha” que o Congresso Nacional conseguirá votar a proposta de reforma da Previdência em fevereiro e concluir o assunto até o meio de março.

Em entrevista à Rádio Metrópole, de Salvador (BA), o presidente afirmou que deputados e senadores vão aprovar a reforma se a população estiver convencida de que as mudanças nas regras são importantes. O governo quer aproveitar a volta do recesso parlamentar, na semana que vem, para intensificar as negociações em torno da reforma.

“Os nossos deputados fazem ecoar, transmitem aquilo que o povo pensa. Se o povo estiver convencido de que a reforma é importante, isso vai influenciar deputados e senadores. Eu acho que nós vamos conseguir votar agora em fevereiro e, até o meio de março, teremos liquidado a questão de Previdência”, disse.

Na entrevista, o presidente ressaltou que a proposta que será colocada em votação é “suave”. Ele explicou que foram retirados do projeto pontos como as restrições à aposentadoria rural e ao Benefícios de Prestação Continuada (BPC).

“Estamos fazendo uma reforma que não atinge os mais pobres”, afirmou.

Temer disse que a dívida da Previdência segue em trajetória de alta e defendeu que a reforma seja feita para evitar que aposentados não tenham cortes em seus benefícios.

“Haverá um dado momento em que você não tem mais como pagar aposentados e, muitas vezes, servidores públicos”, enfatizou.

Posse de Cristiane Brasil

O presidente também foi questionado sobre o impasse em torno da posse da nova ministra do Trabalho, Cristiane Brasil. Ela foi escolhida no início de janeiro para comandar a pasta, mas ainda não pôde assumir por causa de decisões judiciais que barraram a nomeação. Atualmente, o caso está no Supremo Tribunal Federal (STF).

Temer afirmou que espera não ver a posse cassada pela Corte, mas disse que vai respeitar a decisão judicial.

”Eu vou serenamente aguardar a decisão do judiciário. Se o judiciário disser que não pode nomear, juridicamente essa tese foi combatida, agora, eu sou atento à separação de competências. Se o Supremo disser que não pode, nós acolheremos. Espero que não aconteça. Se acontecer, paciência”, afirmou o presidente.

G1

 

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