segunda-feira , 28 abril 2025
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Médico paraibano é cotado pela mídia nacional para o Ministério da Saúde

 

 

O cardiologista paraibano Marcelo Queiroga é um dos cotados para o Ministério da Saúde depois do pedido de demissão de Eduardo Pazuello, que alegou problemas de saúde para deixar o cargo. Segundo a Folha de S. Paulo, ele foi chamado para conversar com o presidente Jair Bolsonaro, que tem como plano A a cardiologista Ludhimila Hajjar, do Incor e da rede de hospitais Vila Nova Star.

 


Ludhimila foi uma indicação do próprio Pazuello, que participou do diálogo dela com o presidente. O agora ex-ministro é paciente de Ludhmila e apoia a indicação dela para a pasta.

 


Segundo a Folha de S. Paulo, a conversa da médica com Bolsonaro foi inconclusiva.

 


Já Marcelo Queiroga negou ter sido convidado para o ministério. Ele disse que foi chamado para uma diretoria na Agência Nacional de Saúde Suplementar e que o presidente o conhece e “sabe onde posso ser útil”. O paraibano é presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), formado pela Universidade Federal da Paraíba e fez residência médica no Hospital Adventista Silvestre, do Rio de Janeiro, além de treinamento em Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista na Beneficência Portuguesa, em SP.

 


Sempre teve atuação intensa em entidades representativas dos médicos, como a Associação Médica Brasileira (AMB) e na Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI), que também presidiu.

 


Rotatividade – O Ministério da Saúde foi ocupado inicialmente por Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) que acabou substituído por Nelson Teich. O primeiro ministro de Bolsonaro na área foi demitido após extensas divergências entre ele e o presidente Jair Bolsonaro sobre as medidas de isolamento para o enfrentamento do novo coronavírus. Do dia 29 de março a 16 de abril a dupla trocou farpas veladas em entrevistas à imprensa e nas redes sociais.

 

 

Substituto de Mandetta, o oncologista Nelson Teich também não teria vida longa no governo pelos mesmos motivos de seu antecessor. Nos 29 dias que esteve a frente da pasta, Teich divergiu de Bolsonaro sobre o uso da cloroquina para tratar infectados pelo Covid-19. O medicamento não obteve a eficácia comprovada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

 

 

Ao sair do ministério, o médico disse: “É o dia mais triste da minha vida. Não vou manchar a minha história por causa da cloroquina”. Teich também era a favor da adoção do lockdown em algumas partes do país, outra medida que desagradou Bolsonaro.

 

 

O general Eduardo Pazuello assumiu o Ministério da Saúde interinamente logo após a saída de Teich, sendo oficializado apenas quatro meses depois que já ocupava o cargo.

 

 

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