segunda-feira , 28 abril 2025
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Maia diz que ataques contra o Congresso vêm de assessores ‘marginais’ de Bolsonaro

 

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que os ataques nas redes sociais contra o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF) são comandados por assessores do presidente Jair Bolsonaro. Maia afirmou que os assessores se comportam como “marginais”.


A declaração foi dada em entrevista ao programa “Canal Livre”, da Band, na madrugada desta segunda-feira (6). Maia afirmou ainda que o governo deveria agir para “salvar vidas e empregos” em vez de “criar conflitos e insegurança”.


Perguntado sobre o repasse de R$ 600 a trabalhadores informais, Maia respondeu:


“Essas brigas paralelas comandadas por um gabinete do ódio, comandadas por assessores do presidente que são mais marginais do que assessores do presidente, não vão de forma nenhuma mudar atitudes do Parlamento brasileiro.”


Maia afirmou ainda que os ataques são financiados por empresários e orientados pelo escritor Olavo de Carvalho, guru de Bolsonaro. O presidente da Câmara acrescentou que, na prática, as medidas apresentadas pelo governo seguem a linha do que é defendido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), mas que o posicionamento do presidente, favorável a uma retomada imediata das atividades econômicas, atrapalha o país.

 

Daqui a pouco, à 00h15, tem com o presidente da Câmara, @RodrigoMaia. Ele analisa as ações do governo diante da crise do coronavírus. Em dado momento, ao comentar sobre fake news, Maia acusou o governo e até Olavo de Carvalho de bancarem informações falsas. Confira!

 

“Ele (Bolsonaro) acaba, sem dúvida nenhuma, atrapalhando. Claro que ele não escreve (o que defende), porque a assessoria dele não deixa, porque uma decisão de assinar um documento desses… Se o Brasil tiver problemas parecidos, e parece que teremos, com o de outros países, se ele (presidente) assinar alguma orientação formal que vá contra a orientação de seu próprio ministro e da OMS, certamente ele responderá pessoalmente a essa decisão de liberar o isolamento sem ter um embasamento legal para isso”, afirmou Maia.


Bolsonaro já sugeriu que poderia assinar um decreto ou Medida Provisória ampliando a lista de atividades essenciais em meio ao estado de calamidade pública, o que permitiria a reabertura de estabelecimentos comerciais no país. A medida, no entanto, não foi implementada.

 

 

Jornal de Brasília

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