segunda-feira , 28 abril 2025
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Mãe de criança autista denuncia escola de Vista Serrana por negligência e maus-tratos

 

Após receber inúmeros relatos, evidências de áudios, imagens, documentos e diálogos com profissionais envolvidos, a senhora Margarete Garcia Oliveira tomou a decisão de apresentar uma queixa formal ao Ministério Público Estadual (MPE) contra a Escola Municipal João Francisco da Silva, localizada em Vista Serrana, região metropolitana de Patos.

 

Margarete Garcia é mãe de uma criança de 8 anos com autismo. Segundo uma série de relatos e registros, o bem-estar psicológico do seu filho foi seriamente prejudicado devido a uma sequência de erros graves cometidos pelos profissionais da escola João Francisco. Entre os indivíduos mencionados nas denúncias, estão o professor de atendimento especializado, Marcelo José da Silva, o secretário de Educação de Vista Serrana, Pedro Marques, e um antigo profissional de apoio identificado como Kleber.

 

Na extensa denúncia apresentada ao Ministério Público, Margarete Garcia contou com o apoio de Jossely Oliveira, diretora da Associação de Pais e Amigos dos Autistas de Patos e Região (ASPAA), especialista em autismo pelo Centro Universitário de Patos (UNIFIP), e também mãe de crianças autistas, possuindo, portanto, uma ampla experiência no assunto.

 

A denúncia feita por Margarete contém uma série de áudios chocantes que evidenciam a negligência grosseira dos profissionais mencionados, a qual contribuiu para o agravamento da saúde da criança. Através dos episódios documentados, é possível observar que o garoto passou a sofrer crises de pânico, desenvolveu medo de frequentar a escola, além de expressar, por meio de desenhos, comportamentos violentos e um retrocesso em relação ao progresso que tanto os autistas quanto suas famílias buscam alcançar.

 

Nas 20 páginas da denúncia, Margarete e Jossely detalham as diversas situações de descaso com a criança, evidenciando a negligência e a insensibilidade por parte da escola e de vários profissionais em relação aos apelos e relatos da mãe. É possível identificar atitudes preconceituosas, discriminatórias, maus-tratos e até mesmo tortura psicológica, comportamentos completamente inaceitáveis tanto em um ambiente escolar quanto em qualquer outro. Infelizmente, a Lei Federal 13.146/2015, também conhecida como a Lei Brasileira de Inclusão, foi completamente ignorada, resultando no desrespeito à criança autista em várias ocasiões.

 

A equipe do Polêmica possui todas as informações contidas na denúncia, mas optou por não divulgá-las devido à exposição da criança. No entanto, fica disponível espaço para a escola e todos os envolvidos citados se manifestarem.

 

Blog do Jordan Bezerra

Com informações do Jozivan Antero – Polêmica Patos

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