Abrindo a série de lives do ParlamentoPB, o deputado federal Julian Lemos, pré-candidato do PSL à prefeitura de João Pessoa expôs algumas de suas propostas e avaliou o cenário político atual, afirmando que decidiu oferecer seu nome à disputa da prefeitura porque as atuais opções não lhe representam. “Eu sou conservador raiz. Por aí tem muito ‘nutella’, de ocasião, que não sabe nem o que é isso”. Julian, campinense de nascimento, mas residindo há 17 anos na capital paraibana, já escolheu a agência que vai gerenciar sua campanha, a Mix Comunicação, e anunciou dois de seus coordenadores: Tárcio Pessoa (Geral) e Carlisson Figueiredo (Jurídico). Outros três nomes serão divulgados nos próximos dias.
Entre as propostas estão o enxugamento da máquina administrativa, considerada por ele como “pesada e ineficaz”. “Temos quase o equivalente ao Estado de São Paulo e o dobro do Rio de Janeiro. São 27 secretarias, sete autarquias e seis coordenadorias. É muita estrutura para pouco serviço. É preciso enfrentar esse desafio e pensar a cidade para as pessoas e não somente para os turistas”.
Polêmico, o pré-candidato criticou a secretária de Educação de João Pessoa, Edilma Freire, provável candidata do prefeito Luciano Cartaxo à sucessão municipal e disse que a Pasta comandada por ela não disse a que veio. Mais do que isso, Julian disse que a qualidade da educação na capital só vai melhorar quando os filhos dos políticos forem matriculados no ensino público municipal: “Se ela for pensar em administrar a cidade como fez com a educação, está ruim. Nada foi feito nessa pandemia para que a educação continuasse a acontecer. Pode gravar aí que meus filhos que tiverem em idade escolar vão ser matriculados nas escolas do município, se eu for prefeito”.
Campanha suja – Ao ser estimulado para fazer uma avaliação sobre o cenário em que 16 pré-candidatos à prefeitura estão postas, Julian Lemos disse que é uma configuração democrática e admitiu que tem aparecido com pouca repercussão em pesquisas até agora: “Meu nome não tinha sido colocado antes”. Ele também previu que a disputa será de baixo nível: “As pessoas precisam ter cuidado com palavras e aparências. Eu recebi em uma noite dessas dossiês de alguns pré-candidatos como Cícero Lucena, Nilvan Ferreira… daqui a pouco eu vou ser o sorteado. Essa campanha será uma das mais sujas de todos os tempos. As pessoas vão para o campo pessoal para deixar o eleitor refém das bravatas e das fake news. Quem não tiver capacidade de lidar com a verdade e com o presente, não terá condições de lidar com o futuro. Teremos do populismo ao profissional de campanha dizendo tudo que o eleitor quer ouvir”, comentou ele.
Parlamento PB
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