segunda-feira , 28 abril 2025
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João Azevêdo pede coerência política a deputados e diz que aprovação da reforma da previdência é obrigação

 

Depois da polêmica em torno da reforma da previdência para os servidores estaduais, o governador João Azevêdo voltou a falar sobre o assunto nesta segunda-feira, 16, durante solenidade da Nota Cidadã, no Palácio da Redenção, em João Pessoa. Na oportunidade, o chefe do executivo estadual disse que a aprovação do projeto por parte da Assembleia Legislativa passou a ser uma obrigação, uma vez que estados e municípios tem que se adequar à mudança aprovada no âmbito nacional. 

 

\”Pedi coerência. É importante que a população entenda que se um partido votou pela aprovação da Reforma da Previdência lá em Brasília, que aqui ele vote da mesma forma. Porque não terá sentido você imaginar um partido que lá em Brasília apoiou a Reforma do presidente Bolsonaro e depois essa Reforma obrigou os estados a estabelecer algumas alterações como a de alíquota, alterações que nós fizemos a proposta e encaminhamos para a Assembleia. Nós somos obrigados a fazer isso, cada estado do Brasil, cada município desse país vai ter que fazer as suas adaptações porque senão, em meados do próximo ano, estará na ilegalidade, não terá mais a emissão do certificado de regularidade\”, explicou o governador.


João Azevêdo citou o exemplo dos estados que já se anteciparam em relação à Reforma da Previdência. \”Então isso foi o que moveu e fez com que todos os estados, independentemente de cor partidária, tenham encaminhado e alguns, na sua maioria, aprovado as Reformas nos estados: Maranhão, Piauí, Ceará, Pernambuco está em discussão, Alagoas já aprovou. Isso é uma obrigação legal e nós estamos conduzindo isso dentro da Assembleia.\”


João também explicou o discurso que deu em Guarabira, quando citou que não seria fantoche e demagogo, e disse que uma das frases ditas por ele no Brejo era em referência a \”alguns \’pseudoblogueiros\’ \”. \”Foram coisas completamente diferentes. O que eu disse é que existe uma \’meia-dúzia\’ de espertos aí que aproveitam um momento como esse porque tem intenções outras, em 2020, e se utiliza da discussão. Eu não tratei de deputado ou deputada, eu tratei cobrando essa coerência e citei o deputado de Guarabira. O partido apoia em Brasília e por que não apoia aqui? São coisas (frases) completamente diferentes. Essa outra citação foi mais com relação a alguns \’pseudoblogueiros\’, a alguns ex-auxiliares do governo que aproveitam esse momento da discussão para gerar uma discussão fora do contexto.\”


O governador explicou que só há duas alternativas em relação às alíquotas. \”Existem duas alternativas: uma é aplicar uma alíquota de linear de 14%. A outra possibilidade é aplicar uma alíquota progressiva de acordo com o que foi aprovado no Governo Federal. Evidentemente que para cada uma existem vantagens e desvantagens. O Estado apresentou uma alíquota linear porque ela protege os aposentados, pensionistas e reformados, que ganham menos. Essa foi a intenção. No entanto, será a Assembleia que dará a sua decisão final: se vota pela alíquota linear ou pela progressiva. A progressiva passa a cobrar de uma faixa isenta hoje que é a de quem ganha um salário mínimo até R$ 6 mil de aposentadoria.\”


Blog do Jordan Bezerra


Com informações, Clickpb.com.br

 

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