Nas emergências de hospitais, especialmente, os públicos, não existe número fechado de leitos ou capacidade limite ‘a priori’ para atendimento aos pacientes. O atendimento corresponde a demanda e, eventualmente, em situações cotidianas quando chega novo paciente as macas próprias podem estar ocupadas, necessitando por pouco tempo a retenção de maca do SAMU.
Vale salientar que o Complexo é referência para mais de 80 municípios e ainda absorve uma demanda que, em situações normais, deveria ser dos PSF’s e UPA’s, o que não ocorre, atualmente, em Patos, que passa por situação atípica e deficitária em relação a esse suporte de saúde pública, com 21 PSF’s fechados e uma UPA sobrecarregada.
Sabemos que o paciente trazido de ambulância a um serviço hospitalar fixo de urgência 24 horas, deve ter acolhido, na sala de urgência, de preferência em maca própria da unidade, para imediata liberação da maca do SAMU. O que fugir disso no Complexo é exceção e não regra.
O Complexo, como hospital previamente estabelecido como referência não pode negar atendimento aos casos que se enquadrem em sua capacidade de resolução, mesmo que para isso tenha que reter macas por alguns instantes. Por fim, reiteramos nosso compromisso em atender às demandas da população de Patos e região.
Patos, 09 de Outubro de 2020
Direção CHRDJC
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