segunda-feira , 28 abril 2025
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Historiador Damião Lucena faz duras críticas ao presidente da FUNDAP, Marcelo Lima: “não tenho medo de nada”

 

O ativista cultura, historiador Damião Lucena teceu duras críticas ao presidente da Fundação de Cultura de Patos (FUNDAP), Marcelo Lima, durante uma entrevista na rádio Morada do Sol. Segundo Damião, estaria sofrendo tentativa de intimidação por parte de Marcelo, após criticar a atuação da FUNDAP, que segundo ele deveria estar apoiando de fato os artistas da cidade.

 

Damião Lucena criticou a atuação da FUNDAP. Segundo ele, a cultura está parada por falta de gestão eficiente de alguém que de fato entenda de cultura. Em sua fala, afirmou que equipamentos de cultura de Patos está fechados por falta de capacidade administrativa.

 

“Seria muito interessante que os recursos que estão saindo pelo ralo fossem distribuídos para projetos, como aqueles que estão com livros escritos na gaveta, e outros. Quadrilha junina em Patos existe desde 1940, e desde 1990, quando Dinaldo Wanderley instituiu essa grande festa, ela já tomou esse patamar, e nunca deixou de receber recursos da prefeitura. Não me venha dizer que a Fundação de Cultura fez alguma coisa, a Concha Acústica está pronta e não conseguem colocar pra funcionar. Até hoje não conseguiu fazer um senso cultural em Patos, porque os ativistas culturais não têm nenhum tipo de atrativo”, desabafou o ativista cultural.

 

Damião disse ainda que não tem medo de falar a verdade, que embora respeite o trabalho dos administradores da cultura patoense, sabe que o dinheiro que deveria estar sendo investido nos artistas da cidade vem sendo usado para outros fins.

 

“Eu fui convidado e estou sendo afrontado por esse camarada aqui, veio tentando me intimidar. Na minha idade, eu não tenho medo de nada. Outro dia ele me chamou de velho nas redes sociais. Como é bom ser velho e experiente. Quem não quiser ser velho, morra novo, como dizia Odilon Nunes de Sá, um dos maiores poetas, e de cultura eu entendo um pouquinho. Sou trabalhador cultura, todos os meus livros são vendidos, e não sou mercenário por isso não”, disse Damião Lucena.

 

Por fim, Damião disse que respeita os trabalhadores e administradores da cultura de Patos, mas repudiou o desvio de recursos da cultura para utilização em outros fins.

 

Blog do Jordan Bezerra | Cultura

Áudio cedido pela Rádio Universidade/ Progrma Fala Cidade

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