Mesmo que um empate fora de casa possa ser positivo em algumas circunstâncias no Brasileirão, no caso do Grêmio em 0x0 com o Fortaleza foi um nítido tropeço. O Tricolor empatou pela 13ª vez na competição – o líder no quesito – e perdeu forças na já complicada missão de brigar pelo título.
Evidente que Renato Portaluppi não contou com os titulares Vanderlei, Kannemann, Jean Pyerre e Diego Souza, que ficaram em Porto Alegre. Mas, segundo o treinador, não foram poupados, mas sim por razões científicas para suas ausências, as quais ele evita relevar.
Dentro da Arena Castelão, o que se viu foi um time com pouca inspiração ofensiva e desconectado. Pailo Vítor foi o melhor jogador em campo, evitando o que poderia ter virado uma derrota.
Cortez substituiu Diogo Barbosa, foi melhor defensivamente como sempre é, mas deu pouca alternativa ofensiva. Acostumado a ter a batuta do meio-campo gremista, Matheus Henrique deixou a desejar. Errou passes simples até mesmo para ele, no seu 10º jogo seguido na equipe.
Pinares esbanjou qualidade técnica na mesma medida que pecou no entrosamento com os companheiros. Muito por conta de não atuar aberto pela direita, e sim centralizado, diferente de sua posição de origem na Universidad Católica. Era a chance de dar sombra a Jean Pyerre.
No ataque, Pepê foi brilhante quando o time precisou dele, marcando de cavadinha o gol que seria anulado pelo VAR por impedimento. Mesmo na sua 31ª aparição consecutiva, deu a velocidade que o time precisou, mas que os colegas de time não o acompanharam.
Thaciano e Ferreira deram um novo gás na equipe e trouxeram perigo a defesa do Fortaleza. Por falta de capricho – ou sorte – o gol não veio nas duas finalizações que cada um teve na etapa final.
Globoesporte.com
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