O governador João Azevêdo estará se reunindo com representantes de órgãos e instituições ligadas ao meio ambiente – estadual e federal, além das prefeituras dos municípios do Litoral paraibano, para discutir a situação das manchas de óleo nas praias nordestinas e traçar estratégias de ações no caso da Paraíba ser atingida pelo problema. A reunião está prevista a terça-feira, 22, as 9h, no Salão Azul do Palácio da Redenção.
Participarão da reunião as Secretarias de Estado da Infraestrutura e do Meio Ambiente e da Comunicação Institucional, Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Gabinete Militar, Capitania dos Portos, 1º Grupamento de Engenharia, Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual, Ibama, ICMBio e Petrobras, além das Prefeituras de Pitimbu, Conde, João Pessoa, Cabedelo, Lucena, Rio Tinto, Baía da Traição e Mataraca.
Embora no momento não haja notícias de manchas de óleo e o litoral da Paraíba ter sido o menos afetado por esse desastre ambiental, a reunião tem o sentido de avaliar os eventuais prejuízos principalmente para o turismo na pParaíba e no litoral nordestino, tendo em vista a formação das nossas correntes marítimas e o agravamento da situação nas praias de Alagoas e Pernambuco.
O grupo de trabalho da Paraíba, é composto por representantes da Sudema, Capitania dos Portos, Ibama, ICMBio, Prefeituras de Conde, Cabedelo e João Pessoa, que faz acompanhamento e monitoramento diário do litoral, contando também com a colaboração dos donos de marinas, catamarãs e pescadores. Acompanhado por biólogos, o grupo realizou mergulhos, nos dias 14, 15 e 16 deste mês, em áreas de corais constatando que não há manchas de óleo.
Conforme relatório da Sudema, o primeiro caso noticiado da presença de óleo nas praias do litoral da Paraíba foi no município do Conde, no dia 30 de agosto, quando nove praias (Tambaba, Arapuca, Coqueirinho, Tabatinga, Carapibus, Jacumã, do Amor, Gramame e Barra de Gramame), numa extensão de aproximadamente 20 km de orla, foram atingidas por fragmentos de óleo cru. Logo em seguida, no dia 1º de setembro, as manchas atingiram a Praia do Bessa, em João Pessoa, e mais quatro praias no município de Cabedelo.
O relatório da Sudema atesta ainda que as praias atingidas naquele momento estão próprias para o banho, bem como livres do material (óleo cru) depositado na areia. Os testes de balneabilidade constatam também que o evento não trouxe repercussões à qualidade da água no litoral paraibano.
Blog do Jordan Bezerra
Com informações, Clickpb
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