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Fora da disputa, Luciano avalia que faltou cumplicidade à Oposição

O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PV), afirmou que faltou cumplicidade, convergência e entusiasmo à Oposição para escolha do candidato do grupo que disputaria o Governo do Estado nas eleições de outubro. Entrevistado no programa Frente a Frente, da TV Arapuan, desta segunda-feira (26), o gestor afirmou não se sentir “rifado” pelos oposicionistas.

Firme no propósito de cumprir seu mandato integralmente, Cartaxo afirmou que ao decidir não disputar o Governo mostrou desprendimento. “Não quero ser governador a qualquer custo”, disse. Para ele, faltou também à Oposição olhar para frente e pensar a Paraíba.

“Ter essa sensibilidade é necessário para quem está na vida pública”, alertou, lembrando que os prazos estabelecidos por ele não foram cumpridos pelos oposicionistas. “Passou janeiro, fevereiro, está chegando a Semana Santa e ainda não há um critério”, destacou.

Cartaxo ressaltou que em 2016 foi feita uma aliança política com 12 partidos, o que considerou importante e resultou na vitória ainda em primeiro turno. Porém, ele afirmou que na sua visão a aliança seria firmada para fazer mais pelas pessoas. “Juntos somar forças, conseguir mais investimentos para cidade”, frisou.

Ele lembrou que defendeu que ainda no mês de dezembro o grupo estabelecesse os critérios que norteariam a escolha do candidato e revelou não ter colocado em nenhum momento com imposição seu nome para disputar o Governo, apesar de liderar pesquisas.

“Chamei para o diálogo e aceitei que cada um colocasse seu nome, mas que fossem estabelecidos critérios”, revelou, afirmando que o grupo não queria uma candidatura “robotizada”, escolhida por uma única pessoa.

Com sua saída da lista de cotados para disputar o Governo, cresceram articulações para uma possível candidatura do seu irmão, Lucélio Cartaxo. Luciano lembrou que Lucélio tem uma militância tão antiga quanto ele.

Durante a entrevista ele afirmou ainda não haver uma chapa formada, fez afagos à gestão de Romero Rodrigues (PSDB) ao destacar a importância de uma união política entre João Pessoa e Campina Grande. Questionado sobre diálogos com o governador Ricardo Coutinho (PSB) Cartaxo afirmou não ter conversado com o socialista.

Sobre a posição do seu partido, o PV, Luciano Cartaxo ressaltou que a legenda é majoritária e não precisa apoiar “A ou B”.

Com a decisão de permanecer à frente da PMJP até a conclusão do seu mandato, Luciano Cartaxo prometeu um crescimento na Capital de cinco anos em apenas três. Para isso aposta na liberação de recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) na ordem de US$ 100 milhões.

Conforme o gestor, a PMJP tem um planejamento bem definido para alcançar a meta que envolve, por exemplo, atingir a entrega total de oito mil unidades habitacionais. A política habitacional da gestão se aproxima, atualmente, da entrega de sete mil moradias.

“Já existe uma melhora na economia. Há sinais de melhoria na arrecadação dos municípios, o FPM parou de ser reduzido”, afirmou, ressaltando que o planejamento prevê ainda ações nas áreas da educação e saúde. Cartaxo anunciou que deve entregar em 60 dias a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro dos Bancários, especializada em ortopedia.

MaisPB

 

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