Na última semana, um projeto bastante polêmico chegou à Câmara Municipal de Patos, Casa Juvenal Lúcio de Sousa, em Patos, que propõe o aumento da alíquota de desconto no contracheque dos servidores, relacionado ao repasse de recursos ao Instituto de Previdência do município, o PatosPrev.
O projeto prevê aumentar de 11% para 14% o valor do desconto no salário do funcionalismo. Sobre este tema, a reportagem do Blog do Jordan Bezerra procurou ouvir todos os vereadores de Patos, para saber qual a opinião de cada um deles e possíveis soluções para evitar o prejuízo aos servidores neste momento de Pandemia.
Para o vereador Suélio Caetano (PT), o projeto é injusto e chegou em péssima hora. Ele garantiu que votará contra o aumento e disse que jamais aceitaria algo que viesse a prejudicar a população: “A minha opinião sobre o aumento de 11 para 14% da alíquota é que não vou votar a favor do projeto. É injusto o aumento. Sou totalmente contra a qualquer tipo de aumento que venha cobrar dos servidores públicos ou do povo patoense”.
De acordo com o vereador Toinho Nascimento (PSDB), o rombo nas contas do Instituto de Previdência do município, o PatosPrev, é de aproximadamente 400 milhões, e não foi ocasionado pelos servidores. Segundo ele, os gestores que antecederam o atual prefeito é que são os verdadeiros responsáveis: “O meu posicionamento é em defesa dos Servidores Público, os verdadeiros responsáveis que paguem a conta”, declarou.
A vereadora Lucinha Peixoto (PCdoB) disse que é contra, pois não vai sacrificar o servidor municipal. “sou contra o aumento da alíquota, pois sacrifica os servidores municipais. Além disso, o projeto não trouxe o necessário memorial de cálculo atuarial, para comprovar eventual déficit ou necessidade. Caso o gestor mande e seja deficitário, mesmo assim o voto é contra porque a melhor proposta é a alíquota progressiva de acordo com uma faixa salarial, cobrando mais de quem ganha mais e mantendo 11% para quem ganha menos.”
Edjane Araújo (PDT), sou contra o projeto vou defender o servidor: “A situação desse projeto do Executivo, aumentando a alíquota de repasse na contribuição dos servidores públicos realmente é algo que o prefeito Ivanes não explicou de forma justa. Ele se esqueceu de dizer que este projeto, com base na Emenda nº 6, só está aumentando porque o município tem um déficit milionário no critério de repasses da previdência, inclusive na gestão do deputado e ex-prefeito Nabor Wanderley, que é aliado político do prefeito e acredito que por isso ele não traz a verdade das informações”, argumentou a vereadora.
Ramon Pantera (PSL) Como 1º secretário da Câmara já identifiquei vários erros no projeto, e vejo também perseguição e intuito do prefeito interino de Patos, Ivanes de prejudicar o servidor público municipal de Patos. Portanto, sou contra, projeto diz que todos têm que pagar 14%, e o governo Federal diz o contrário, o servidor que receber mais tem que pagar mais e quem ganha menos, paga menos.
Vereador Goia (PSL) disse que vai analisar bem o projeto com sua equipe e, só depois vai se posicionar sobre a matéria polêmica, mas garantiu que é a favor do servidor público.
Capitão Hugo Defendo a alíquota progressiva. Estou analisando toda a legislação e conforme já lhe declarei não sou favorável a alíquota linear e sim progressiva.
Raniere Ramalho: vamos fazer mais uma reunião com os vereadores, sindicatos, procurador da câmara e o corpo técnico do Patosprev, a reunião será as 10:00. Vou me pronunciar após essa reunião.
Nadir Rodrigues (Republicanos) afirmou que vai aguardar a próxima reunião segunda (15), onde vai haver um debate com o pessoal do Patosprev e os vereadores, só depois disso vou me posicionar sobre o projeto.
Diogo Medeiros falou que ainda não teve acesso ao projeto, pois estava cuidando de sua mãe, que só poderá opinar quando estudar o projeto com sua equipe.
Vereador Ferré Maxixe não respondeu as mensagens do Blog
Vereador Dito (MDB) visualizou as mensagens, mas deu calado por resposta.
Sales Junior (Republicanos) não respondeu às mensagens em relação ao projeto.
O vereador Cambirota (Republicanos) visualizou as mensagens, mas deu calado como resposta.
Gordo da Sucata (PSL) disse que ainda não estudou o projeto, por isso não pode opinar ainda sobre o tema.
Fatinha Bocão (Republicanos) “Vamos deixar para segunda-feira pois teremos uma reunião com o sindicato, com o procurador da câmara, o prefeito, os vereadores e o contador. Então depois desta reunião eu digo minha posição”.
A presidente da Casa, Tide de Eduardo (PSL) é o voto de minerva, ou seja, vota se houver empate na matéria.
Blog do Jordan Bezerra
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