A Associação dos Portadores de Epilepsia da Paraíba-ASPE-PB, estará realizando a partir do mês de janeiro, as atividades do projeto Missão Brasil x América do Sul 2020.
De acordo com o presidente da ASPE-PB, João Hércules, ex-portador de Epilepsia, a programação, que comemora os 15 anos de atuação da ASPE na Paraíba e em todo o País, terá inicio no dia 19 de janeiro, em João Pessoa, quando ocorrerá uma mobilização na praia de Tambaú e prossegue em diversas cidades do Brasil e outros países da América do Sul, a exemplo de Argentina, Uruguai, Paraguai, Bolívia e Peru.
“A ideia surgiu por que nos 15 anos do projeto a gente sentiu que o brasil está bem acobertado, mas existe uma falta muito grande de informação e de conscientização nos países sulamericanos que serão visitados. Estaremos penfletando em universidades, igrejas e logradouros publicos, com o objetivo de alcançar direta e indiretamente cerca de 1 milhão de pessoas, com esclarecimentos sobre a epilepsia”, disse João Hércules.
Segundo João Hércules, o projeto Missaõ Brasil x América do Sul 2020, custam cerca de R$ 15 mil reais, e será custeado por meio de doações de parcerias com pessoas e instituições interessadas em colaborar com a causa. As doações podem ser feitas através da conta poupança Agência 043, Operação 013, Conta 101621-7, da Caixa Econômica Federal, ou por meio do site epilepsianasociedade.com.br.
HISTÓRIA:
Presidente da Associação dos Portadores de Epilepsia da Paraíba-ASPE-PB, João Hércules, é natural da cidade de Emas-PB, e desenvolve o projeto com o apoio do também ex-epiléptico e diretor da associação, João Kléber Brasileiro.
João Hércules conseguiu a cura para a epilepsia após realizar uma cirurgia no ano de 2005, no Instituto Neurológico de Goiânia-GO, aos 35 anos de idade. Pouco tempo depois do procedimento, ele iniciou o trabalho visando discutir a temática, realizando palestras e encontros em todo o Brasil.
A partir de 2009, o presidente da ASPE começou a desenvolver congressos e simpósios voltado a profissionais e estudantes da área de saúde, visando desmistificar os diversos tipos de preconceito existentes em relação a doença.
As atividades contam com a presença de profissionais de saúde, a exemplo de neurologistas, psicólogos, enfermeiros, fisioterapeutas e psiquiatras, visando o repasse de conhecimento científico a comunidade estudantil, quanto a realidade da epilepsia, que representa cerca de 3 milhões de pessoas em todo o Brasil e afeta diretamente mais de 15 milhões de brasileiros.
Blog do Jordan Bezerra
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