A Escola Estadual Cidadã Integral Monsenhor Manuel Vieira de Patos, que é referência de ensino no sertão do estado, promoveu o Projeto Cidadania de Inclusão pela 3ª edição. Com o slogan “A Inclusão Acontece em Conjunto”, o evento aconteceu durante esta quarta-feira (18), no auditório do Fórum Miguel Sátyro em Patos.
Algumas autoridades marcaram presença como a Gerente da 6ª Região de Ensino, Genilúcia Medeiros, a Diretora do Monsenhor Vieira, Tânia Bezerra, a professora Ednamar Nunes, uma das mentoras do projeto, a coordenadora de Finança, Rejane Gomes, coordenadora de pedagógica, Vicira Mendonça, Maria de Lourdes, do Centro irmã Benigna e Nilma Lúcia, da Secretaria de Educação do município, Instituto Milênio, Valnice Henriques, a técnica do Núcleo de Ação Pedagógica da 6ª Região, Jacilene Ferreira e representando o Geo Fera, a professora Sandra Braz e a diretora Edilene Medeiros. Depois da composição da mesa, foi cantado o Hino Nacional Brasileiro.
A Diretora do Monsenhor Vieira, Tânia Bezerra, deu as boas-vindas a todos e falou da importância desse projeto não só para a sociedade estudantil, mas a todos, pois é um tema extremamente pertinente: a INCLUSÃO. Parabenizou toda sua equipe de professores e alunos, que juntos promoveram e deram exemplo de cidadania para a sociedade patoense.
Depois quem expressou sua satisfação foi a Gerente da 6ª Região de Ensino, Genilúcia.
“É interessante essa troca de experiência, onde juntos todos vão participar da Ciranda da Inclusão, experimentando conhecimentos, compartilhando e vivenciando saberes em relação à inclusão. É importante que sociedade atual saiba relevância da inclusão. Parabenizo a todos e desejo que brotem sementes nos corações de todos com esse projeto de INCLUSÃO”, afirmou a Gerente.
A professora Ednamar Nunes, uma das mentoras do projeto, que é da Sala de Recursos Multifuncionais do Monsenhor, narrou a alegria daquele momento.
“Que satisfação ver uma plateia tão diversificada e compromissada com a causa da inclusão e da acessibilidade. Nosso objetivo enquanto professores do Monsenhor e idealizadores do Projeto de Ciranda da inclusão é justamente promover; a igualdade de direitos, de oportunidade e acessibilidade para a sociedade”, concluiu Ednamar.
Interessante ver a capacidade e a dedicação da professora Ednamar Nunes, que tem deficiência visual, no entanto, enxerga como ninguém, pois vê pelos ‘olhos da alma’.
Concluídos os pronunciamentos, começaram as apresentações; um grupo do Monsenhor interpretou em LIBRAS a música “Tudo é do Pai”, canção de Padre Fábio de Melo; em seguida um casal do UNIFIP dançou divinamente, detalhe a dama tem Síndrome de Down e deram um show no salão. Já o Colégio Milênio apresentou uma peça de forma brilhante, que tratou a problemática do Bullying na escola. O pessoal do Núcleo de Assistência à Pessoa com Necessidade Específica (NAPNE) do IFPB, que fez uma pequena explanação dos serviços, que são de grande valia para nossa sociedade.
A palestrante do dia foi a professora Roberta Trindade, que, de forma bem didática e com sabedoria, discorreu sobre o tema “Somos Todos Diferentes”.
Inicialmente a professora Roberta falou da importância e satisfação de contribuir para esse projeto tão valoroso para sociedade na condição de educadora. A palestrante mostrou muitas situações que a sociedade vive hoje, onde deixa de lado os valores como família, Deus, se perdendo muitas vezes no uso tecnológico desenfreado, o corre-corre do trabalho, é fácil perder o norte do que é razoável.
O Blog do Jordan Bezerra esteve fazendo a cobertura do evento de inclusão e conversou com a palestrante. A professora disse que era sua responsabilidade trabalhar o setor social na inclusão com o tema ‘somos todos diferentes’.
“Mas entendemos quis por uma condição de aperfeiçoamento político é preciso haver por parte da sociedade uma condição de atuação e responsabilidade social por parte do governo em suas atribuições, que são as políticas públicas, conforme prevê a nossa Constituição Federal; como nossos direitos e deveres”, expressou a Roberta.
Por fim, a Trindade destacou a importância da contrapartida da sociedade que lida com as diferenças como SER, mas que na condição de filhos de Deus, que somos, portanto, ninguém é diferente.
No período da tarde teve várias apresentações, entre elas a do Colégio Fera Geo.
A reportagem conversou também com a aluna Iorrany Kelly, do 2º ano do Monsenhor Vieira, que expressou sua opinião e classificou como importante o Projeto da Ciranda da Inclusão.
“Acho muito importante falarmos sobre o tema de inclusão. Nós como adolescentes podemos crescer sabendo, que devemos ter empatia pelo nosso próximo, em questão de alguma deficiência e outros fatores, pois ninguém é diferente. Temos que respeitar todos”, garantiu Kelly.
Blog do Jordan Bezerra
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