Candidatas que participaram do concurso da Fundação PB Saúde, realizado no último fim de semana, sábado (14) e domingo (15), no prédio da Ecisa, em Patos, Sertão da Paraíba, denunciaram terem sido vítimas de constrangimento durante a aplicação da prova. Segundo informações divulgadas pelo jornalista Isaías Nóbrega, no programa da Arapuan FM, quatro mulheres, que disputavam vagas para o cargo de enfermeira, relataram que foram obrigadas a retirar suas roupas e submetidas a uma revista em uma sala onde estavam sendo filmadas.
A abordagem teria ocorrido após uma suposta denúncia de irregularidade durante o exame. De acordo com as candidatas, mesmo após a averiguação, nenhuma irregularidade foi constatada. Abaladas com a situação, elas desistiram de concluir a prova. As mulheres alegam ter sofrido danos psicológicos e, representadas por advogados, pretendem buscar reparação judicial, acusando a organização do concurso e os fiscais de abuso e constrangimento.
Em resposta, o Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional (Idecan), responsável pela aplicação do certame, negou veementemente as acusações. Em nota enviada ao Blog do Jordan Bezerra, a banca afirmou que todas as abordagens foram feitas dentro dos padrões éticos e procedimentos adotados em seus concursos. Segundo o Idecan, quando o detector de metais emite sinal sonoro junto a uma candidata, ela é conduzida à coordenação, acompanhada por uma fiscal de sala e uma policial feminina, onde é submetida ao procedimento padrão de revista realizado pela oficial responsável.
Ainda de acordo com a nota, o Idecan ressaltou sua atuação de mais de 25 anos na realização de concursos públicos em todo o país, destacando o compromisso com a lisura, seriedade e respeito aos candidatos.
Blog do Jordan Bezerra
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