segunda-feira , 28 abril 2025
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Em Patos, pequeno comerciante vive acamado e com dificuldades há mais de 4 anos após contrair bactéria na coluna

 

A vida de Valmir Alves Feitosa, 37 anos, residente no Conjunto dos Sapateiros, Bairro Monte Castelo, em Patos, mudou drasticamente após uma bactéria se alojar no final de sua coluna vertebral. O que parecia improvável aconteceu e Valmir começou a perder a força nas pernas até não mais conseguir andar.


Valmir sempre foi trabalhador e vendia água mineral em um pequeno comércio no Bairro Santo Antônio. A doença repentina o pegou de surpresa e causou sérios danos a mobilidade. A bactéria foi identificada, porém, já havia causado um estrago com atrofia muscular.


 

Acamado há 4 anos e dois meses, Valmir agora depende da ajuda dos verdadeiros amigos queficaram ao seu lado. A família carente pouco pode fazer no sentido financeiro, pois o tratamento é caro e se levou um tempo até descobrir a verdadeira causa das dores e da perca de forças nas pernas.


A esposa de Valmir se separou dele e ele foi morar nos fundos da casa dos seus pais. Os amigos se reuniram, juntaram dinheiro, construíram o quartinho e deram um conforto mínimo para que ele pudesse reagir até um dia poder voltar a vida normal. Os amigos também ajudaram a pagar as consultas e sempre colaboram com a medicação e as demais necessidades que surgem, mas pedem para que os poderes públicos possam agir diante do problema.


Devido ao longo período deitado e também sentado, Valmir desenvolveu uma ferida no cóccix e até fraturou o osso. Ele passou por cirurgia e tem feito curativos, no entanto, o valor é alto dos curativos e tem custado cerca de R$ 800,00 por mês. Os amigos ajudam no pagamento e também em algumas medicações para combater a doença, buscam ajuda através do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) para um amparo doença e também a intervenção da Secretaria Municipal de Saúde para alguns procedimentos, tais como curativos, fisioterapia, psicologia, dentre outros.


Houve busca pelo amparo doença através de pelo INSS, mas foi negado. Buscou-se ação judicial, porém, também foi negado o pedido. Agora moveu-se outra ação para tentar tal benefício, pois a necessidade é latente e os laudos confirmam a impossibilidade de retorno a vida normal.


A reportagem fez contato com Priscila Gomes, secretária de Saúde do Município de Patos. Priscila disse que a secretaria está a par do caso e vem ajudando em algumas situações distintas, mas vai encaminhar outras medidas que possam ser mais efetivas, dentre estas curativos e fisioterapia.


Valmir fez um apelo emocionado em busca de ajuda. “Primeiramente Deus! Eu peço socorro, socorro mesmo! É difícil a gente tá numa situação dessa…não é fácil não! Só sabe quem passando…”, relata Valmir.


Silvan Florentino, falando em nome dos amigos, comentou que a situação é lastimável. Os amigos têm feito muitos esforços, mas pedem maior empenho das autoridades para ajudar no tratamento da doença.

 

 

Patosonline.com

 

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