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Economia brasileira cresce 0,18% em novembro; 4ª alta seguida

Foi o quarto mês seguido de alta do indicador. No ano, alta é de 0,95% e, em doze meses até novembro, expansão de 0,9%.


O nível de atividade da economia brasileira registrou crescimento em novembro. É o que indicam os resultados de outubro do Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br) divulgados nesta quinta-feira (16) pelo Banco Central (BC).


O indicador é considerado uma “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.


O IBC-Br apresentou uma expansão de 0,18% em novembro, na comparação com o mês anterior. O resultado foi calculado após ajuste sazonal (uma espécie de “compensação” para comparar períodos diferentes).


Na comparação com novembro do ano passado, o índice apresentou crescimento de 1,10%.


Os números do BC mostram que novembro foi o quarto mês seguido de crescimento da atividade econômica, com uma leve aceleração na comparação com outubro, quando foi registrado um aumento de 0,17%.


Variação mensal do IBC-Br — Foto: Economia G1

Variação mensal do IBC-Br — Foto: Economia G1


De acordo com o Banco Central, na parcial do ano, foi registrada uma alta de 0,95% e, em 12 meses até novembro, um crescimento de 0,90% do IBC-Br. Esses valores foram calculados sem ajuste sazonal, pois consideram períodos iguais.

 

PIB e IBC-Br

 

O IBC-Br foi criado para tentar antecipar o resultado do PIB, que é divulgado pelo IBGE. Os resultados do IBC-Br, porém, nem sempre mostraram proximidade com os dados oficiais do PIB.

O cálculo dos dois têm diferenças. O índice do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos. Os dados oficiais de PIB são divulgados apenas trimestralmente – e a próxima divulgação, referente ao quarto trimestre de 2019, está prevista para o início de março.

 

Definição dos juros básicos da economia

 

O IBC-Br ajuda o Banco Central na definição dos juros básicos da economia. Com o menor crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria menos pressão inflacionária.


Pelo sistema que vigora no Brasil, o BC precisa ajustar os juros para atingir as metas preestabelecidas de inflação. Quanto maiores as taxas, menos pessoas e empresas ficam dispostas a consumir, o que tende a fazer com que os preços baixem ou fiquem estáveis.


Para 2019, a meta central de inflação é de 4,25%, com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Desse modo, o IPCA, considerado a inflação oficial do país e medida pelo IBGE, pode ficar entre 2,75% e 5,75%, sem que a meta seja formalmente descumprida.

 

G1

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