Os 90 minutos mais importantes dos últimos 38 anos. O jogo mais esperado da vida de milhões.
Difícil transformar em palavras sem ser piegas o que representa para o torcedor do Flamengo o duelo com o River Plate, neste sábado, às 17h (de Brasília), no estádio Monumental de Lima. Mas é o momento de ser brega mesmo. É final de Libertadores!!! E assim, bem simples, com quatro palavrinhas e bastante ponto de exclamação, é a melhor maneira de tentar resumir o peso desta partida.
Por anos e anos, as preces em vermelho e preto apenas pediam que este momento existisse. Chegou! Com o Cristo Redentor vestido de rubro-negro e Jorge Jesus no banco de reservas (e não vamos nem falar em João de Deus). Símbolos da fé de um povo que pede o mundo de novo, mas ficará feliz de vida com a América do Sul.
O caminho até o Peru começou a ser pavimentado ainda em 2013, com a mudança administrativa encabeçada por Eduardo Bandeira de Mello, e se tornou realidade pelas mãos de Jorge Jesus. Em cinco meses, o técnico português construiu um time que encanta, está em vias de ser campeão brasileiro, e terá nesta tarde seu maior desafio.
Atual campeão, o River Plate de Marcelo Gallardo é o grande papa títulos do continente na década. São seis internacionais nos últimos cinco anos. Retrospecto que dá tranquilidade e confiança ao treinador, que não fez mistério a respeito do time que mandará para campo.
O mesmo acontece do lado do Flamengo. A escalação será aquela decorada pelos quase 20 mil torcedores que invadiram Lima e milhões Brasil afora.
Diego Alves, Rafinha, Rodrigo Caio, Pablo Mari, Filipe Luís, Arão, Gerson, Éverton Ribeiro, Arrascaeta, Bruno Henrique e Gabriel entrarão em campo juntos pela sexta vez. E para entrar para história.
Quem vencer, fica com a “glória eterna”, como tanto repete a Conmebol em sua primeira final única. O empate leva a decisão para o drama dos pênaltis.
Globo
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