O Blog do Jordan Bezerra entrevistou a diretora do Complexo Hospitalar Janduhy Carneiro em Patos, Liliane Sena, nesta segunda-feira, dia 20 de maio, durante a visita da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa no município.
Liliane Sena falou da necessidade de ampliar e reformar a estrutura do hospital, pois trata-se de um prédio construído há mais de 50 anos. Ela falou que será muito importante para melhorar o atendimento aos usuários.
“A visita de hoje é extremamente válida para que eles possam enxergar qual é o funcionamento da unidade, como está a nossa estrutura, a potência que temos enquanto serviço que atende a toda a 3ª macrorregião da Paraíba, e também as nossas fragilidades; aquilo que precisamos melhoras, inclusive a chegada de recursos, para que possamos ampliar a nossa oferta de serviços”.
De acordo com Liliane, o problema com os insumos já foi resolvido e em dez dias deverão chegar. Mas ela também falou sobre a ampliação do Complexo Hospitalar, e caracterizou como uma necessidade urgente.
“Nós recebemos várias notícias boas, que esperamos que se cumpram o mais rápido possível. Com relação aos insumos, em no máximo dez dias estarão chegando. O nosso hospital merece uma ampliação, para que nós também possamos ampliar o atendimento e as especialidades. A demanda do hospital cresceu muito e isso requer uma atenção melhor”, explicou a diretora do Complexo.
Liliane disse que para realizar cirurgias eletivas é necessário um estudo aprofundado e grande investimento, pois elas irão aumentar a demanda, o que requer uma maior estrutura física e humana.
“Com relação às cirurgias eletivas nós precisamos analisar, pois a nossa demanda mudou muito. E a cirurgia eletiva vai requerer que os pacientes também sejam internados por até 48h, por conta do pós-operatório. Isso tudo requer uma alteração na estrutura. Com relação ao Hospital do Bem, nós temos algumas agendas que têm vaga, mas a demanda de mastologia e canceres de pele estão totalmente preenchidos, mas temos demanda sim. As cirurgias e quimioterapias estão acontecendo”, falou Liliane.
A reportagem questionou ainda sobre os valores que são investidos no complexo. Liliane afirmou que a parte financeira é uma responsabilidade da empresa Gerir, que é quem assume a gestão dos hospitais estaduais no município.
“Com relação aos recursos, eles vão para a secretaria de Saúde do estado, e de lá eles vêm para a O.S. e vem plenamente. A administração financeira é feita pelo instituto e nós não temos acesso aos valores que são investidos no Hospital do Bem”, explicou a diretora.
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