O Blog do Jordan Bezerra conversou com um dos homens fortes do governo Bolsonaro e líder da bancada paraibana, o deputado federal Efraim Filho (DEM-PB), neste domingo (14). O deputado fez uma avaliação da aprovação na Câmara da Reforma da Previdência em primeiro turno e ressaltou a relevância da matéria para o desenvolvimento do Brasil.
Efraim Filho abordou sobre a necessidade de que se realize a reforma o mais rápido possível. Ele garantiu que a mudança na estrutura previdenciária irá gerar igualdade no país e que assim a economia irá voltar a crescer. Ele disse ainda que as grandes indústrias irão confiar mais no país.
“Esta semana foram quatro dias de votação para encerrar o texto-base e também os destaques. Então foi encerrado o primeiro turno e o segundo turno será votado em agosto, porque precisa ter cinco sessões de intervalo para que seja votado novamente. A principal motivação para que este texto fosse aprovado com essa larga margem é a paralisia que a nossa economia vive hoje. A agenda econômica precisa ser retomada. O Brasil precisa retomar o rumo do desenvolvimento e voltar a crescer, recuperar os empregos perdidos. Esse déficit e desequilíbrio fiscal fazem com que ninguém queira mais investir no país hoje, com medo de que o Brasil esteja realmente à beira do abismo”, justificou Efraim.
Sobre os aposentados rurais e homens do campo
A reportagem questionou sobre o argumento da oposição de que a reforma iria prejudicar os aposentados rurais, agricultores, os mais pobres. Efraim esclareceu que a reforma irá beneficiar, pois está mantendo as regras para os mais necessitados e atacando os privilégios dos mais ricos.
“Um exemplo dessa reforma foi preservar o benefício dos mais pobres e atacar os privilégios dos mais ricos. A questão do aposentado rural, as regras foram preservadas e, podem ficar tranquilos, não houve nenhuma mudança. O homem e a mulher do campo que trabalham de domingo a domingo têm uma realidade diferente, nós não podíamos deixar de reconhecer isso. Da mesma forma o Benefício de Prestação Continuada (BPC), pessoas com deficiência, idosos abaixo da linha da pobreza, não houve modificação, as regras são as mesmas, pois essa classe é a que mais precisa e fizemos questão de manter as regras. Apesar disso, é preciso avançar no tema que realmente tem provocado um rombo na previdência. Veja só a diferença: os funcionários do setor privado, de carteira assinada ou que tem o seu próprio negócio, podem se aposentar com uma aposentadoria de no máximo 5 mil e quinhentos reais; mas o serviço público chega a pagar aposentadoria de mais de 30 mil reais para a elite do setor público. Ao final, quem paga a conta são os trabalhadores do setor privado. A nova regrar determina o valor máximo de 5.500,000 reais para todos, sem privilégios, todos ganham o valor igual”, explicou o deputado.
Dívidas com o Governo
O Blog do Jordan Bezerra questionou a Efraim Filho sobre as dívidas de grandes empresas com o governo, que geraram rombos na economia do país. O deputado afirmou que esta é uma missão da justiça do Brasil, que deve cobrar dos empresários, mas reafirmou que isso não é suficiente para mudar a economia do Brasil.
“A justiça tem que fazer a cobrança dos que estão em dívida com o INSS. É preciso cobrar a quem deve ao Estado para cobrir os rombos. Não precisa de uma lei para isso, a justiça tem o dever de cobrar. Se todas as grandes empresas pagassem suas dívidas cobriria o rombo de um ano. Portanto, a mudança tem que ser na estrutura. O modelo atual é desigual, gera privilégios para poucos, e nós temos que avançar para um modelo sem privilégios, regras iguais para todos. Por isso eu reafirmo, é importante avançar”, ratificou Efraim.
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