segunda-feira , 28 abril 2025
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Calvário: João contesta depoimento de Livânia sobre possível pagamento ilícito para sua campanha

 

Após o vazamento do depoimento na delação premiada da ex-secretária Livânia Farias no decorrer da Operação Calvário em que relata um suposto pagamento ilícito a João Azevêdo para sua campanha, o atual governador negou em entrevista nesta segunda-feira (13) que tenha autorizado o recebimento de propina em seu nome. 


Ele contestou o depoimento e reforçou que sua campanha teve as contas aprovadas pela justiça eleitoral. “Eu jamais recebi recursos de quem quer que seja para fazer uso pessoal de recursos e jamais autorizei o recebimento de quem quer que seja em meu nome. Essas acusações são naturais em meio ao processo de retaliações que já era esperado pelas mudanças que fiz no governo. Nós tivemos uma campanha limpa”, explicou.


João prosseguiu, dizendo, que “teve uma campanha limpa”. “A mim cabia como candidato estar no mundo rodando, como rodei quarenta mil quilômetros a Paraíba, não cuidava dessa área financeira. Havia uma coordenação e uma estrutura que cuidava disso. Agora, infelizmente os termos usados fazem, de forma equivocada uma ligação, jamais recebi mensalão de ninguém. Eu tenho uma história nesse estado”, contestou.


Em um dos depoimentos de sua delação premiada, a ex-secretária disse aos investigadores da Operação que teria repassado na pré-campanha de 2018, pagamentos ao então candidato João Azevêdo (sem partido) entre os meses de abril, maio, junho e julho, para os seus gastos pessoais durante o período de licença do cargo de secretário de Infraestrutura.


“Que uma vez que JOÃO AZEVEDO havia deixado o cargo de secretário, precisava de dinheiro para se sustentar durante a campanha; perguntou se R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais) estava bom”, diz um dos trechos de peça do Ministério Público.


Na delação, a delatora afirma que alertou Ricardo Coutinho sobre a origem do dinheiro a ser repassado, a Cruz Vermelha. Ela também afirma que os valores foram repassados a Deusdete Queiroga, na ocasião secretário adjunto da Infraestrutura.


 

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