O topo do pódio das Paralimpíadas é casa do Brasil no futebol de 5. Neste sábado, penúltimo dia dos Jogos de Tóquio, os brasileiros mantiveram a hegemonia na modalidade para deficientes visuais e conquistaram o penta em um clássico contra a Argentina para selar o recorde de 22 medalhas de ouros do Brasil em Paralimpíadas. Mais cedo, Fernando Rufino havia faturado um ouro inédito na canoagem.
Além dos dois ouros, o Brasil ainda levou mais oito medalhas neste sábado. Teve uma prata no parataekwondo com Débora Menezes, mais uma prata na canoagem com Giovane de Paula, um bronze no vôlei sentado feminino e cinco pódios no atletismo. Ricardo Gomes foi bronze, e teve duas dobradinhas de prata e bronze com Thalita Simplício e Jerusa dos Santos nos 200m e Thomaz Moraes e Petrúcio Ferreira nos 400m.
O ponto triste do dia para o Brasil foi uma polêmica decisão do júri de apelação do atletismo que tirou o ouro conquistado na sexta por Thiago Paulino no atletismo, colocando o brasileiro como bronze no arremesso do peso F57 – ele protestou no pódio. Teve também uma derrota do Brasil na disputa do bronze do vôlei sentado masculino. Ainda assim, o país chegou a 71 medalhas e vai entrar no último dia com chances de igualar e até passar o recorde de 72 pódios da Rio 2016. O Brasil ainda pode levar um bronze no parataekwondo e medalhas na maratona no encerramento dos Jogos.
O novo recorde de ouros do Brasil em paralimpíadas foi selado com o pentacampeonato do futebol de 5. Em um clássico com a Argentina na final, a seleção brasileira contou com um golaço de Nonato para vencer a decisão e manter a hegemonia na modalidade. Os brasileiros nunca perderam uma partida de futebol de 5 em Paralimpíadas.
Globoesporte.com
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