segunda-feira , 28 abril 2025
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Bolsonaro insinua que governador do Rio deverá ser preso

 

 

Após receber nesta quarta-feira (3) um pedido de um apoiador sobre uma medida no Rio de Janeiro, o presidente Jair Bolsonaro disse que não vai conversar com o governador do estado, Wilson Witzel. Em seguida, insinuou que Witzel será “brevemente” preso.

 

 

O apoiador, que falou com Bolsonaro na saída da residência oficial do Palácio da Alvorada, se apresentou como policial militar reformado. Ele pediu ajuda contra o pagamento de uma taxa previdenciária, cobrada pelo governo do Rio.

 

 

“Eu não vou conversar com o Witzel. Até porque, brevemente, já sabe onde ele deve estar, né?”, respondeu Bolsonaro.

 

 

O G1 enviou um e-mail às 10h30 para a assessoria do governador, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.

 

 

Witzel foi alvo, na semana passada, da Operação Placedo, que investiga suspeitas de desvio de recursos, na Saúde do Rio, destinado a ações contra o coronavírus. Foram 12 mandados de busca e apreensão — um deles no Palácio Laranjeiras, residência oficial do governador, e outro na casa dele no Grajaú. A esposa do governador, Helena Witzel, também é investigada.

 

 

Ao comentar a operação, também na semana passada, Bolsonaro parabenizou a Polícia Federal. Ele riu após ouvir um comentário de um apoiador a respeito da operação.

 

 

Bolsonaro e Witzel foram aliados durante as eleições de 2018. Witzel chegou a ter como um dos principais apoios na campanha um dos filhos do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos -RJ).

 

 

Mas a relação entre o governador e o presidente se deteriorou nos últimos meses e eles se tornaram rivais políticos. Bolsonaro acusa Witzel de criticá-lo com objetivo eleitoral. O desgaste entre os dois se intensificou com as medidas de isolamento social, tomadas pela maioria dos governos estaduais, inclusive o do Rio, para a contenção do coronavírus. Bolsonaro é contra as medidas.

 


Na reunião ministerial de 22 de abril, cuja gravação foi divulgada por decisão judicial, Bolsonaro chamou Witzel de estrume, em um momento em que criticava as ações tomadas contra a pandemia.

 

 

Quando o conteúdo da reunião se tornou público, Witzel respondeu: “Que num futuro breve o povo brasileiro entenda que, do que ele me chama, é essencialmente como ele [Bolsonaro] próprio se vê”.

 

 

 

Globo.com

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