segunda-feira , 28 abril 2025
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Ativista Cultural e historiador Damião Lucena expõe real situação envolvendo FUNDAP: “Tem que ser auditada”

 

O ativista Cultural e historiador patoense Damião Lucena concedeu entrevista no programa Notícias da Manhã, da Rádio Espinharas, nesta quarta-feira, dia 16. Damião falou sobre a atual situação envolvendo a cultura da cidade, ao fazer uma exposição detalhada dos escândalos envolvendo a Fundação Cultural de Patos. 

 

Segundo Damião, a FUNDAP fez coisas erradas na cultura e que precisam ser investigadas. Ao se referir ao ex-presidente Marcelo Lima, que o chamou de mercenário, Damião disse que Patos agora sabe quem de fato é mercenário. 

 

“Passou por um tal de FUNDAP que existiu aqui em Patos, ou vai deixar de existir ou existe apenas na cabeça de alguns, um presidente que disse que eu era mercenário por que vendia livros. Ora, ele queria que eu fizesse livros, conseguisse viabilizar projetos econômicos e investisse para distribuir para as pessoas? Será que a contribuição que eu estou dando de 40 anos de pesquisa, de não deixar morrer a história de Patos, porque se dependesse de suas autoridades teria morrido há muito tempo. Então eu coloquei o espaço do Mercenário, em homenagem a ele, que não é mercenário hoje porque é exonerado, porque alguma coisa que não devia estar sendo realizada da forma certa”, disse o historiador.

 

Damião Lucena aproveitou para cobrar da prefeitura uma apuração aprofundada dos recursos da FUNDAP. Ao apontar a real situação dentro do órgão, afirmou que a FUNDAP é um problema para a cultura de Patos, pois só deu prejuízos.

 

“A Lei Aldir Blanc de Patos tem que ser auditada. Não se falou nela até agora. Mas eu coloquei aqui, porque a própria FUNDAP divulgou a lista de projetos aprovados. Como é que um membro da comissão julgadora, que está julgando os projetos, aprova um projeto próprio e recebe R$ 10 mil? Um funcionário da FUNDAP, proprietário de uma boate Live, empreendimento particular, recebe R$ 20 mil? Enquanto outros projetos estão nas gavetas de ativistas culturais extraordinários, de R$ 1.000 ou R$ 2.000 e não conseguem financiamento”, afirmou Damião Lucena.

 

Ainda segundo ele, a FUNDAP deu prejuízo de R$ 2 milhões e 500 mil no primeiro ano de existência. A FUNDAP conseguiu R$ 195 mil, pagou R$ 35 mil de comissão e gastou R$ 3 milhões, segundo o ativista, ao citar que o custo da FUNDAP com funcionários é de R$ 62 mil por mês, que deveriam ser utilizados para os ativistas culturais.  

 

A entrevista na íntegra você pode conferir através do link abaixo, nos 24 minutos finais: 

 

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Blog do Jordan Bezerra | Cultura

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