segunda-feira , 28 abril 2025
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Aprovação do Ministério da Saúde é o dobro da de Bolsonaro, diz Datafolha

 

Pesquisa Datafolha divulgada na tarde desta sexta-feira indica que a aprovação do Ministério da Saúde é hoje o dobro da avaliação do presidente Jair Bolsonaro. Segundo o instituto, a pasta é aprovada por 76% da população, enquanto o presidente recebeu aprovação de 33%.


O Datafolha ouviu 1.511 pessoas por telefone entre os dias 1 e 3 de abril. Na pesquisa anterior, o ministério conduzido por Luiz Henrique Mandetta tinha uma aprovação de 55%. O Datafolha também registrou queda na reprovação da pasta: caiu de 12% para 5%.


Já o presidente Bolsonaro teve uma queda de sua aprovação, mas dentro da margem de erro: de 35% para 33%. A avaliação é estável também entre os que consideram o presidente regular: de 26% para 25%.


Bolsonaro vem travando uma disputa interna com o protagonista de Mandetta à frente do ministério. Nesta quinta-feira, em entrevista a rádio Jovem Pan, o presidente chegou a dizer que falta humildade ao ministro, e que os dois estão “se bicando há tempos”.

Mandetta, por sua vez, tem evitado o confronto. Com alta popularidade, o ministro minimizou os ataques do chefe. Disse que continuava trabalhando e que seu foco era no combate à doença.


‘Brasileiros confiam em Mandetta’


O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), afirmou ao GLOBO nesta sexta-feira que Mandetta é “essencial” para o enfrentamento da crise do novo coronavírus no país e que “o Congresso e os brasileiros confiam no trabalho que ele está desempenhando”.


—  Mandetta é essencial nesse momento de pandemia, porque tem demonstrado capacidade técnica e de diálogo —  disse Alcolumbre.


Assim como o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), Alcolumbre também afirmou que o ministro tem o “o total e irrestrito apoio do Congresso” para permanecer no cargo.


Nesta manhã, ao participar o seminário “Propostas para o recomeço”, promovido pelo jornal Valor Econômico e pelo banco Itaú, com transmissão ao vivo pela internet, Maia disse que o Parlamento vai dar todo o respaldo que puder à permanência de Mandetta no posto e lembrou que o presidente Jair Bolsonaro tem feito pressão contra o auxiliar que ele mesmo escolheu.


—  Temos toda confiança e todo respaldo que o ministro da Saúde precisar na Câmara e no Senado — disse para depois acrescentar: — O presidente fez escolhas pessoais para os ministérios, Mandetta foi escolha dele, apesar de Mandetta ser filiado ao meu partido. Mandetta foi escolhido por suas qualidades técnicas.

 

 

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