A Procuradora-chefe do Ministério Público do Trabalho da Paraíba, Andressa Ribeiro Coutinho, relatou aoClick PB que o Ministério Público se preocupa muito com as categorias que estão passando pelo mesmo processo que os profissionais de enfermagem vivem nesse momento. Ela explicou que é comum haver represália da classe patronal quando uma categoria assegura novos direitos, como vem acontecendo com os profissionais de enfermagem.
“O Ministério Público se preocupa muito com essa situação. Quando há uma conquista de uma categoria pode haver por outro lado retaliação do empregador, que vem isso como um aumento de custo. Isso pode levar também a precarização do trabalho”, detalhou a procuradora.
Quem não foi demitido, teve suas escalas de trabalho alteradas sem aviso prévio como a necessidade cinco dias de trabalho para cada dia de folga.
No último dia 4 de agosto foi sancionado o piso nacional da enfermagem o que era uma reivindicação de longa data da categoria. Mas na última segunda-feira (8), a Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde), entidade que representa as empresas privadas do setor, ingressou no Supremo Tribunal Federal (STF) com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) para derrubar a Lei.
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