A advogada criminalista Odinete Maranhão, explicou com exclusividade no Jornal Notícias da Manhã desta quarta-feira (27), apresentado pelos jornalistas Misael Nóbrega e Célio Martinez na Rádio Espinharas FM de Patos, os motivos que a fizeram assumir a defesa de Evani Lucena, principal suspeito de assassinar a jovem Cláudia Gomes, no sítio São Bento, próximo ao distrito de Santa Gertrudes, em Patos.
Na oportunidade, Odinete disse que recebeu críticas após aceitar defender Evani e se defendeu das acusações por assumir a causa de uma pessoa que supostamente tenha praticado um crime de feminicídio, dizendo que assumiu a causa por ter se especializado na área.
“É uma área do direito na qual eu me especializei e decidi seguir profissionalmente. Não é o fato de ter sido uma mulher, é o fato que eu como advogada exerço um papel essencial perante a justiça”, explicou Odinete.
Ela também disse que não se sente diminuída pelas críticas recebidas após ter assumido a causa. “Eu não estou defendendo o réu, mas os direitos do réu, previstos na Constituição Federal e no Código de Processo Penal”, acrescentou.
SOBRE O PROCESSO
Em relação ao andamento do processo, Odinete Maranhão disse que antes de assumir o caso teve uma conversa reservada com Evani, que segundo ela, se mostrou disposto a se apresentar a autoridade policial em função do ocorrido.
“Ouvi a história do começo ao fim, alertei pelo fato de que é um crime que não é aceito pela sociedade, e entrei em contato com o delegado para sua apresentação”, relatou Odinete.
A bacharela disse que a apresentação do acusado trás para ele o atenuante previsto no código penal, e relatou que o Evani pretende cumprir a pena prevista na lei, para o crime hediondo praticado.
Ela explicou que Evani se encontra preso por 30 dias, mediante decretação temporária que deverá ser prorrogada, e ficará aguardando a intimação da justiça para resposta a acusação, até chegar a realização de uma audiência de instrução e do juri popular.
Por Patosonline.com
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