O presidente do Sindicato da Cagepa, Sindiágua-PB, Geraldo Quirino, lembrou que as assembleias para aprovar os acordos coletivos 2024-2026, que já estavam sendo concluídas no Litoral da Paraíba, estão suspensas após receberem ameaças de alguns representantes de outros sindicatos dos profissionais da Cagepa.
As ameaças foram feitas por meio de textos e áudios em redes sociais, dizendo que se os dirigentes das assembleias chegassem ao sertão com as propostas que ele chamou que ‘acordos políticos’, iriam todos levar pauladas na cabeça e amanhecer com a boca cheia de formiga.
“Não temos como parar para ouvir mais mentiras. Não venham mais enganar ninguém aqui. Estamos avisando, não venham mais para o interior, façam a política safada de vocês aí no litoral, se vierem para o sertão, vão sair debaixo de cassete, é isso que vai acontecer. Avise a eles para descerem armados, porque se descerem pra aqui sem ter com o que se proteger, vao amanhecer com a boca cheia de formiga. Ou vão acordar ou morto ou de cabeça afundada”, diz o áudio.
Geraldo Quirino lamentou a postura de um dos dirigentes, que fez graves acusações e enviou um áudio em grupo de WhatsApp em que promete encher todos de “cassete”.
“Nos deparamos com uma situação deplorável que está sendo disseminado em redes sociais por meio de áudios e textos. O diretor do STIUPB, divulgando áudios e textos ameaçadores, dizendo que vão quebrar a diretoria se decidirem fazer a assembleia no sertão do estado. Por isso, nós suspendemos no momento as assembleias, e estamos tomando todas as providências. Vamos registrar Boletim de Ocorrência, comunicamos a diretoria da Cagepa, por se tratar de coisa grave. Ameaça é crime”, denunciou o presidente.
Em um vídeo, Geraldo Quirino expôs o áudio que supostamente foi gravado pelo dirigente.
Veja abaixo:
Blog do Jordan Bezerra | Política
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