No último sábado, dia 10 de fevereiro, a moradora Francisca Nubia, que reside na Rua Braz Morais, bairro São Sebastião, Patos expressou sua insatisfação com um episódio envolvendo a recusa de atendimento pelo SAMU.
Francisca, diagnosticada com miomatose e enfrentando sangramento uterino anormal, buscava alívio para intensas dores cólicas, necessitando de Tramadol injetável, exclusivamente administrado na UPA ou Hospital.
Dificuldades de locomoção devido ao mioma em condições adversas a impediram de utilizar transporte comum. Por volta das 09h54min do sábado (10), ela solicitou assistência ao SAMU, respaldada por encaminhamento médico. Entretanto, o médico atendente teria sugerido a busca por um veículo particular, alegando a falta de ambulâncias disponíveis naquele momento.
Sobre essa acusação, o Blog do Jordan Bezerra conversou na noite deste domingo, dia 11 de fevereiro, com o chefe do SAMU de Patos, João Albuquerque, que prestou os seguintes esclarecimentos sobre o ocorrido:
“São assuntos que, inclusive, a gente sempre tenta fazer a propagação, de fato, do que é o SAMU, porque o pessoal as vezes confunde a necessidade, a comorbidade, daquele momento, pelo atendimento do SAMU. O SAMU tem que entender que é feito uma triagem e a triagem tem critérios para o envio de ambulância ou não, inclusive, é preconizado pelo próprio Ministério para o que enviar e o que não enviar. O Conselho Federal de Medicina também instrui através de resoluções com relação ao envio de cada tipo de ocorrência e os médicos que a gente compõe nosso quadro, a gente tem todo o cuidado para que eles tenham o conhecimento técnico e científico de toda essa bagagem de conhecimento, de resoluções de portarias, para que não haja nenhuma confusão, não haja nenhum erro e logicamente sempre a gente fala, se foi para errar que erramos para mais, erramos para confortar e auxiliar os pacientes, mas esse caso, de fato, teria a ambulância branca para dar o suporte a ela”, disse ele.
Blog do Jordan Bezerra
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