A reportagem do Blog do Jordan Bezerra conversou com o procurador-geral de Areia de Baraúnas, Maikon Minervino, na manhã desta sexta-feira, dia 17, para buscar informações sobre a Opeação ‘Grãos de Areia’, desencadeada pela Polícia Federal junto ao prefeito, Toinho Macedo (PROS); a vice-prefeita, Rosicleide Porfírio (MDB), quatro vereadores e um servidor público da cidade.
O procurador-geral esclareceu que a operação não tem a ver com a administração pública de Areia de Baraúnas, mas faz referência meramente ao processo eleitoral do ano de 2020. Apesar disso, o processo em andamento tem como justificativa que a suposta compra de votos e transferência de títulos foram fundamentais para a eleição da chapa que hoje governa o município.
Minervino disse, entretanto, que as buscas e apreensões foram realizadas em residências dos acusados, mas não chegaram a prédios do Poder Executivo municipal. Aind segundo ele, as questões são apenas eleitorais.
“Essa operação é de um proceso antigo, que corria em segredo de justiça, sobre questões eleitorais, como compra de votos, transferência de títulos e outros. Porém, a defesa, eu que represento alguns dos investigados, que são alvos dessa operação de hoje, não tivemos acesso aos autos processuais e, principalmente, decisões e medidas que levaram a essa operação de hoje. Então é muito remota a questão das informações que posso passar, mas estou acompanhando pela imprensa”, comentou o advogado.
Ainda segundo o procurador, vai pedir habilitação para acompanhar os autos do precesso e saber os motivos da operação e medidas que motivaram as buscas e apreensões. Em seguida, ele garantiu que vai se pronunciar sobre as acusações quando tiver acesso aos autos processuais.
Ouça o comentário do procurador abaixo:
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